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A aplicação da tecnologia à governança clínica

Por Pixeon em 9 de maio de 2016

A tecnologia tem transformado a vida das pessoas. Desde a hora que você acorda até o momento de ir dormir, ela está presente no celular, na SmartTV, no computador do trabalho, no internet banking e em muitas coisas no nosso dia a dia.

 

Com um mundo cada dia mais digital e integrado, a tecnologia tem avançado em todos os campos do conhecimento. Na saúde, consultórios, clínicas, centros de diagnósticos, laboratórios e hospitais passam por transformações profundas com o uso da tecnologia, incluindo as soluções de governança clínica, automatizando processos, criando padrões específicos e promovendo grandes avanços no cuidado com o paciente.

 

A governança clínica busca melhorar continuamente a qualidade dos seus serviços e elevar os padrões de atendimento, criando um ambiente de excelência de cuidados clínicos. Para alcançar esses resultados, a governança clínica baseia-se em alguns pilares principais:

 

  • Efetividade da intervenção clínica.
  • Auditoria clínica eficaz e participativa.
  • Gestão eficiente do risco de eventos adversos, educação e treinamento de profissionais.
  • Desenvolvimento e pesquisa clínica.
  • Transparência em todos os processos.

 

Apesar de se tratar de conceitos simples, eles exigem uma mudança cultural nas instituições de saúde. Para ajudar nessa mudança, a tecnologia pode desempenhar um importante papel.

 

Como a tecnologia pode auxiliar nos pilares da governança clínica?

 

Problemas com perda de prontuários e administração errada de medicamentos são comuns, mas poderiam ser solucionados com um processo de documentação integrado, o que só é possível por meio da informatização. Com um software de gestão, o atendente precisa preencher todos os campos exigidos por cada operadora de convênio para que as informações sejam validadas. Já um prontuário eletrônico do paciente auxilia na gestão de riscos de eventos adversos.

 

A eficiência dessas soluções são comprovadas pelos números. Segundo dados do HIMSS Analytics, os riscos de infecção por assepsia diminuem de 15% para 11% nos estágios mais altos e mais eficientes do EMRAM – (Modelo de Adoção do Prontuário Eletrônico do Paciente). Os riscos de ataques cardíacos também caem de 16% para 10% neste mesmo cenário.

 

Em casos mais extremos, a mesma pesquisa aponta que a taxa de mortalidade das instituições de saúde com estágios mais altos do EMRAM diminuiu significativamente.

 

Na unidade de diagnóstico por imagem a tecnologia garante um fluxo que promove a qualidade diagnóstica, proporcionando fácil acesso aos exames anteriores do paciente no momento do laudo. Mais uma vez, os números mostram melhoras significativas: aumento de até 30% na assertividade e precisão do diagnóstico em comparação com exames anteriores.

 

Os benefícios para os pacientes

 

Com uma tecnologia que integra todos os dados em um sistema digital, é possível trazer maior comodidade e segurança ao paciente, evitando pequenos incidentes, como troca de medicamentos, erros com a substituição de prontuários, e ainda melhorar a qualidade do serviço prestado.

 

Um estudo da Folks aponta que, ao utilizar um sistema digital de farmácia com leitura de código de barras dos medicamentos, a porcentagem de erros caiu de 11,5% para 6,8% nas instituições analisadas.

 

Os avanços tecnológicos continuam a promover uma nova realidade, onde o setor de saúde foca seus esforços no paciente, que passa a ocupar o centro da relação. Com o apoio da tecnologia na governança clínica, as instituições podem oferecer um serviço mais eficiente, de qualidade e com bom atendimento.

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