A gestão de OPME (Órteses, Próteses e Materiais Especiais) é um dos grandes desafios para hospitais e operadoras de saúde devido à complexidade logística, alto custo e exigências regulatórias.
O controle eficiente desses itens assegura a qualidade do atendimento, evita desperdícios e garante a sustentabilidade financeira das instituições de saúde.
A falta de padronização e a dificuldade no rastreamento de OPME podem gerar riscos operacionais e impactar diretamente a segurança dos pacientes. Por isso, adotar boas práticas e tecnologias adequadas otimiza processos e reduz custos.
Neste artigo, entenda quais são os materiais OPME, os principais desafios da gestão e as boas práticas para um controle assertivo. Confira!
O que é OPME?
OPME (Órteses, Próteses e Materiais Especiais) é um conjunto de dispositivos médicos utilizados em procedimentos cirúrgicos para reabilitação, correção ou substituição de estruturas do corpo humano.
Esses itens são importantes para tratamentos complexos, como cirurgias ortopédicas, cardiovasculares e neurológicas, e possuem alto valor agregado devido à inovação empregada em sua fabricação.
A gestão assertiva de OPME é um desafio para hospitais, clínicas e operadoras de saúde, pois contempla o controle rigoroso de estoque, rastreabilidade, conformidade regulatória e negociação com fornecedores. Com apoio da tecnologia, este processo é mais assertivo.
Quais são os materiais OPME?
A lista de materiais OPME é extensa e abrange diversas especialidades médicas, sendo necessária para procedimentos cirúrgicos e terapêuticos.
Abaixo, apresentamos alguns exemplos de OPME organizados por especialidade, conforme a tabela do DataSUS.
OPME em Ortopedia
- Arruelas de titanio para cirurgia da coluna;
- Barra sacral;
- Componente cefálico;
- Placa occipito-cervical;
- Prótese de cabeça de rádio;
- Prótese interfalangeana;
- Prótese metacarpo-falangeana;
- Fixador externo;
- Parafuso de fixação óssea.
OPME em Cardiologia
- Agulha para punção transeptal;
- Catéter balão para angioplastia periférica;
- Conjunto do seio coronário;
- Eletrodo de cardioversor desfibrilador;
- Guia e filtro para veia cava;
- Fio-guia dirigível para angioplastia;
- Marcapasso multissítio;
- Stent farmacológico.
OPME em Nefrologia
- Catéter de longa permanência para hemodiálise;
- Dilatador para implante de catéter duplo;
- Guia metálico para introdução de catéter duplo;
- Fístula arteriovenosa sintética.
OPME em Transplantes
- Líquido de preservação de órgãos para transplante (coração, fígado, pâncreas, pulmão, rim, córnea);
- Dispositivos de perfusão para órgãos;
- Sistemas de conservação de tecidos.
OPME para Cirurgia Buco-Maxilo-Facial
- Goteiras dentais;
- Guia sagital;
- Placa de contenção;
- Prótese mandibular;
- Prótese para grandes perdas maxilares;
- Fixador dinâmico para mandíbula;
- Parafusos e mini-placas de fixação óssea.
Desafios da gestão de OPMES
Dentre os principais desafios da gestão de OPMEs, estão:
- Complexidade e falta de padronização no mercado de OPMEs: a diversidade de fornecedores e a ausência de um padrão único dificultam a comparação entre produtos e a gestão eficiente;
- Alto custo e impacto financeiro significativo: OPMEs representam uma parcela elevada dos custos hospitalares, exigindo planejamento orçamentário cuidadoso;
- Falta de rastreabilidade e controle de estoque: sem um controle adequado, há risco de desperdícios, perdas e até uso indevido de materiais;
- Erros na descrição e padronização dos itens: inconsistências nas informações dificultam processos de compra, faturamento e controle de qualidade;
- Controle financeiro ineficiente e riscos de glosas: falhas na gestão podem levar à recusa de reembolsos por operadoras de saúde, afetando a viabilidade financeira da instituição.
A tecnologia aliada às boas práticas de gestão de OPMEs são essenciais para superar esses desafios. Nos tópicos seguintes, confira as principais:
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Boas práticas de gestão da OPMEs
Uma gestão de excelência da OPMEs garante a segurança ao paciente e a sustentabilidade financeira nas instituições de saúde.
Com o avanço da tecnologia e a crescente complexidade dos procedimentos médicos, a administração desses materiais se tornou ainda mais estratégica. Neste cenário, adotar boas práticas otimiza operações e reduz desperdícios.
Criação de fluxos internos para controle e autorização
Estabelecer fluxos internos bem definidos para o controle e autorização de OPMEs mantém maior transparência e agilidade nos processos hospitalares.
Com protocolos claros, evitam-se atrasos, desperdícios e inconsistências na gestão. Além disso, a padronização facilita auditorias e melhora a comunicação entre as equipes.
Participação ativa da equipe multiprofissional no processo
A participação ativa da equipe multiprofissional na gestão das OPMEs contribui para decisões mais assertivas e alinhadas às necessidades clínicas. Médicos, enfermeiros, farmacêuticos e administradores, atuando em conjunto, promovem uma visão integrada dos processos.
Assim, é possível reduzir erros, melhorar a qualidade assistencial e otimizar recursos. A colaboração fortalece o controle e a eficiência na utilização dos materiais.
Definição de critérios técnicos e administrativos para aprovação
Definir critérios técnicos e administrativos para aprovação das OPMEs mantém maior controle e transparência na fase de aquisição e utilização. Parâmetros como eficácia clínica, custo-benefício e regulamentações vigentes devem ser considerados.
Essa padronização minimiza desperdícios, evita compras desnecessárias e melhora o gerenciamento financeiro, facilitando auditorias e assegurando conformidade com as exigências regulatórias.
Monitoramento de custos e indicadores de desempenho
O monitoramento de custos e indicadores de desempenho na gestão de OPMEs auxilia em uma administração mais assertiva. Acompanhar gastos, desperdícios e tempo de reposição otimiza recursos e diminui impactos nas finanças.
Com métricas bem definidas, é possível tomar decisões mais embasadas. Esse controle garante maior previsibilidade orçamentária e sustentabilidade operacional.
Uso de tecnologia
A adoção de tecnologia na gestão de OPMEs aprimora as operações e melhora a rastreabilidade dos materiais. Sistemas automatizados reduzem falhas, são mais ágeis e facilitam o controle de estoque, além de oferecer maior transparência na administração dos insumos.
O uso de ferramentas digitais também contribui para decisões mais estratégicas.
4 benefícios da tecnologia na gestão de OPMEs
A incorporação de tecnologia tem se mostrado necessária para modernizar a gestão de OPMEs no ambiente hospitalar.
Com operações cada vez mais complexas, contar com soluções digitais possibilita mais controle, rapidez e proteção.
A seguir, conheça os principais benefícios dessa transformação.
1. Redução de glosas por meio da padronização das informações
A tecnologia padroniza as informações desde a solicitação até o faturamento, minimizando os erros de codificação, divergências de nomenclatura e falhas na documentação, a qual são as principais causas de glosas. Ao estruturar os dados uniformemente e integrá-los aos sistemas hospitalares, a comunicação entre os setores é otimizada, diminuindo retrabalho.
A digitalização facilita o alinhamento com as exigências dos convênios e operadoras de saúde. Com menos inconsistências nas informações, as chances de negativa de pagamento são menores.
Como resultado, os hospitais conseguem melhorar a previsibilidade financeira e a sustentabilidade do negócio.
2. Agilidade no processo de autorização e controle de OPMEs
A tecnologia promove agilidade ao digitalizar etapas burocráticas que antes dependiam de papéis, telefonemas e aprovações manuais. Com o uso de sistemas integrados, as solicitações são feitas de forma padronizada e enviadas automaticamente para os setores responsáveis.
Assim, evitam-se gargalos e o risco de atrasos em procedimentos que dependem desses materiais é minimizado. O controle das informações em tempo real possibilita ajustes imediatos.
O resultado é um fluxo mais dinâmico, seguro e com menos retrabalho. Essa rapidez impacta diretamente na qualidade do atendimento e na experiência do paciente.
3. Maior segurança na tomada de decisão clínica e administrativa
Com acesso rápido a históricos, protocolos e padrões previamente definidos, médicos e gestores conseguem avaliar com mais clareza quais itens são mais eficazes e adequados a cada caso.
Dessa forma, têm-se decisões alinhadas com critérios técnicos e também financeiros. A padronização de informações e o cruzamento automático de dados também ajudam a identificar desvios e inconsistências.
4. Monitoramento em tempo real de dados e processos
Com sistemas integrados, acompanha-se imediatamente cada etapa do ciclo dos materiais, desde a solicitação até a utilização e faturamento, ajudando a identificar gargalos, atrasos ou inconsistências com rapidez, facilitando ações corretivas imediatas.
Gestores ganham uma visão clara do desempenho operacional e financeiro, promovendo decisões baseadas em dados concretos. A visibilidade também contribui para o cumprimento de normas regulatórias e auditorias.
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