Quando falamos em controle de qualidade hospitalar, naturalmente pensamos na excelência dos atendimentos prestados e no grau de satisfação dos pacientes que passaram pela instituição de saúde. No entanto, essa é uma visão macro do controle de qualidade.
Para atingir esse ponto, é preciso antes pensar em uma série de aspectos minuciosos que levam a resultados promissores. Quer saber quais são? Continue a leitura e veja como fazer uma gestão efetiva!
O que é controle de qualidade hospitalar?
O controle de qualidade hospitalar é um conjunto de práticas que visam aprimorar os cuidados de saúde por meio de processos internos bem gerenciados.
Nesse sentido, diversos aspectos administrativos e operacionais estão relacionados à qualidade do serviço que será prestado aos pacientes.
Alguns pilares dessa organização interna são a acessibilidade, a agilidade, a eficiência e a segurança dos serviços prestados. Afinal, estamos falando de um setor onde negligências não são permitidas.
Não à toa, muitos gestores têm investido cada vez mais em dispositivos inteligentes para minimizar qualquer tipo de falha que possa atrapalhar o planejamento interno. Isso porque, quanto mais estruturado for o fluxo de trabalho interno, mais qualificado será o atendimento.
Quer saber mais sobre o assunto? Veja como otimizar sua gestão hospitalar aliando qualidade e segurança de ponta a ponta!
A importância de fazer o controle de qualidade hospitalar
Um controle de qualidade hospitalar bem-feito é importantíssimo não só do ponto de vista do faturamento da instituição, mas, principalmente, em relação ao bem-estar do paciente.
A jornada de atendimento precisa ser a mais criteriosa possível, desde a recepção até os encaminhamentos, de modo que os pacientes sintam-se acolhidos e possam estreitar relações com as equipes médicas.
A organização dos processos hospitalares influencia, inclusive, na relação médico-paciente. Afinal, quando a rotina de trabalho está fluida, as equipes têm mais tempo para centralizarem o cuidado nos pacientes, checando informações de forma acurada e com o auxílio da tecnologia para dar suporte aos diagnósticos.
É por isso que os sistemas de gestão inteligente estão tão em alta nas instituições de saúde. Além de contribuírem para a precisão dos diagnósticos por meio de prontuários eletrônicos integrados, por exemplo, esses sistemas dão agilidade às operações e desburocratizam uma série de tarefas que antes eram manuais.
Assim, as equipes ficam mais produtivas e podem manter um olhar mais atencioso sobre os pacientes. Essa é uma excelente maneira de cultivar o relacionamento e garantir a satisfação do público, o que interfere diretamente na credibilidade da instituição.
Quais os principais indicadores de qualidade hospitalar?
Já que estamos falando em tecnologia, não dá para desconsiderar o uso do Business Intelligence na era da saúde 5.0.
Trabalhar com inteligência de dados significa utilizar os indicadores de qualidade hospitalar a favor da instituição, de modo a identificar gargalos e replicar padrões de sucesso. A seguir, listamos os principais.
Controle de faturamento e gestão de glosas
Você sabia que em algumas instituições o índice de glosas pode chegar a 10% de todo o faturamento mensal? Essa é uma situação bastante grave, sobretudo se considerarmos que essas falhas poderiam ser facilmente evitadas com o auxílio de um bom software de gestão.
As ferramentas inteligentes contam com recursos para controlar o faturamento em todos os departamentos do hospital e otimizar a comunicação com as operadoras de saúde.
Dessa forma, qualquer tipo de procedimento inadequado será sinalizado pelo sistema, permitindo que as equipes reconfigurem os agendamentos para não gerar glosas.
Taxa de ocupação dos leitos
Muitas acreditações hospitalares importantes são concedidas com base na taxa de ocupação de leitos de uma instituição. Esse indicador aponta o tempo de ocupação, bem como a rotatividade e ociosidade dos leitos.
A partir desses dados, o gestor consegue tirar conclusões valiosas sobre a usabilidade de cada setor em determinado período de tempo, de modo a redirecionar seu planejamento estratégico para que haja sempre leitos disponíveis e profissionais de prontidão para atender os pacientes.
Gestão de OPME
A gestão de custos e o controle de autorização do departamento de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPMEs) é uma tarefa minuciosa e que também demanda suporte tecnológico para ser realizada com precisão.
Como esses materiais têm alto custo de aquisição e armazenagem, é preciso estar muito atento aos processos internos para evitar desperdício de suprimentos ou mesmo uso inadequado de alguma solução.
Com o auxílio das ferramentas de BI, o gestor consegue visualizar, por exemplo, qual é o prazo mais viável para a compra, a disponibilidade de estrutura para ressuprimentos por classes de materiais, entre outras informações relevantes para um controle efetivo do setor.
Com esses recursos especializados, fica muito mais fácil fazer o controle de qualidade hospitalar baseado em indicadores sólidos e confiáveis. Saiba mais sobre o assunto e veja a lista completa de indicadores hospitalares que você precisa acompanhar!
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