TISS e TUSS: vantagens para as instituições de saúde Equipe Pixeon - 2 de janeiro de 2019 A padronização e a organização de dados são fatores essenciais para a gestão financeira nas organizações de saúde. Nos últimos anos, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) vem estabelecendo regulamentações como o TISS (Troca de Informações na Saúde Suplementar) e TUSS (Terminologia Unificada da Saúde Suplementar) para padronizar o modelo de comunicação e cobrança dos convênios. Antes dessas normas, cada operadora utilizava um formato de arquivo diferente, como texto, XML ou guias impressas, gerando várias falhas internas. Com a obrigatoriedade dos protocolos TISS e TUSS, as instituições de saúde passaram a ter um controle maior sobre as operações realizadas com os convênios, reduzindo as glosas por erros das codificações e nomenclaturas dos procedimentos médicos. Confira neste artigo como funcionam essas normas e como otimizar a codificação dos processos realizados com o auxílio de ferramentas de gestão. O que é TISS? O TISS é o padrão obrigatório estabelecido pela ANS juntamente ao Ministério da Saúde que visa padronizar a troca de informações entre operadoras dos planos de saúde privada, beneficiários e prestadores de serviço, o que também facilita a gestão da comunicação pela ANS via registro eletrônico. O padrão TISS permite que a comunicação entre os setores inclua normas internas que podem ser configuradas em sistemas digitais avançados como o RIS, LIS e HIS. Uma das principais diretrizes do TISS é: […] a redução da assimetria de informações para o beneficiário de plano privado de assistência à saúde. Art. 2° da Resolução Normativa Nº 305/12. Portanto, dentre suas finalidades está a reunião de dados por meio do registro eletrônico, além de abranger a troca de dados de maneira segura (sigilosa) entre os seguintes agentes (Art. 4° RN 305/12): I – operadora de planos privados de assistência à saúde (Convênios); II – prestador de serviços de saúde (Clínicas e laboratórios); III – contratante de plano privado de assistência à saúde familiar/individual, coletivo por adesão e coletivo empresarial (Pacientes e empresas com planos de saúde corporativos); IV – beneficiário de plano privado de assistência à saúde ou seu responsável legal ou ainda terceiros formalmente autorizados por ele (Pacientes ou pessoas que irão receber o atendimento); e V – ANS (Agência Nacional de Saúde suplementar, agência reguladora). Sendo assim, utilizando uma analogia, podemos dizer que o padrão TISS é um trem que carrega as normas e garante que todas as estações (por meio da ANS) assim o farão. Mas temos que falar dos trilhos, ou seja, a linguagem (terminologia) utilizada para tornar a viagem e a integração entre as estações mais tranquila: a TUSS. O que é TUSS? A TUSS é um instrumento que estabelece um padrão para facilitar a identificação de procedimentos médicos. Há alguns anos, quando não havia essa padronização, um simples raio-x podia ter um código para o convênio X e outro para o convênio Y, além de diferentes variações das nomenclaturas – uma verdadeira confusão! Para resolver o problema, a ANS criou a TUSS que prevê uma tabela com códigos e nomenclaturas para utilização dos convênios no momento de autorizar ou cobrar os exames. É a ANS que determina a TUSS, a relação de códigos e as nomenclaturas adotadas para cada tipo de exame, atualizando a tabela conforme seja necessário. Para isso a Agência conta com o auxílio de instituições de referência para realizar as mudanças pertinentes que cabem ao COPISS (Comitê de Padronização das Informações em Saúde Suplementar). Vale destacar que existem algumas exceções à essa padronização como os pacotes de cobranças com códigos próprios dos convênios; mas a grande maioria dos procedimentos realizados hoje no Brasil já atende ao padrão TUSS. Gestão facilitada de TISS e TUSS com o uso de novas tecnologias Em suma, o TISS e TUSS são normas obrigatórias para padronização e organização dos sistemas de cobrança dos convênios, reduzindo erros e problemas de glosas. Para evitar as multas de até R$ 35 mil, previstas às organizações que não utilizam o padrão TUSS, é essencial contar com o apoio de sistemas de gestão como o LIS, HIS e o RIS. Tais ferramentas auxiliam os profissionais no momento de registrar os procedimentos médicos, e seguem todos os padrões previstos pela legislação vigente. Com os diversos recursos tecnológicos oferecidos, as instituições de saúde podem atuar com maior eficiência e segurança ao registrar os exames médicos. Acompanhe o nosso Blog e saiba mais sobre otimizar processos e aperfeiçoar o atendimento médico nos centros hospitalares. COMPARTILHE Comentários Deixe um comentário Cancelar respostaO seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *Comentário * Nome * E-mail * Site Salvar meus dados neste navegador para a próxima vez que eu comentar. Δ
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