As radiografias digitais chegaram à medicina diagnóstica para permitir a alteração das imagens e tornar visíveis alguns aspectos que não eram possíveis de serem analisados em sua forma original. Mesmo assim, algumas imagens podem não ter a qualidade desejada, com pontos que atrapalham a sua observação. Nesses casos, faz-se a aplicação de filtro ósseo – neste post, vamos apresentar esse conceito e suas funcionalidades.
O filtro ósseo auxilia o diagnóstico pois remove da imagem digital os aspectos indesejados, melhorando a visibilidade de pontos específicos que contribuem para a análise de fraturas suspeitas. A sua utilização gera maior nitidez e definição da imagem, realçando bordas, margens ou estrutura anatômica.
Para aplicar o filtro ósseo, é preciso que o seu sistema de gestão de imagem, o PACS, conte com esse recurso. Geralmente, essas ferramentas contam com os chamados janelamentos: teclas de atalho para selecionar qual filtro o médico deseja aplicar. Filtros de realce funcionam para suavizar ou granular a imagem quando ela não tem a qualidade ideal para o diagnóstico. Eles deixam os pixels de uma imagem mais homogêneos, resultando em limites mais suaves entre as estruturas.
A possibilidade de utilizar filtro ósseo nas imagens contribui de fato para o processo diagnóstico, tornando essa ferramenta fundamental para o trabalho do profissional de saúde. Outro benefício é a acurácia diagnóstica, que é a chance de se acertar o diagnóstico. É importante destacar que, quanto mais precisa e melhor for a imagem, mais clareza o médico tem da área que está sendo analisada.
O uso de filtros possibilitam ainda que se tenha mais certeza na identificação de lesões. Todos esse fatores contribuem para que seja reduzido o número de biópsias desnecessárias, processos que costumam ser invasivos.
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