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A importância da Internet das Coisas para impulsionar os negócios

Por Danilo Dias em 27 de abril de 2017

 

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Definir exatamente o termo Internet das Coisas (IoT – do inglês “Internet of Things”) é um tanto quanto pretensioso, devido a diversidade de cenários que possibilitam o uso dessa tecnologia. No entanto, podemos aqui resumir que IoT é a arte que protagoniza a iteração entre o mundo físico e digital, na qual devices e objetos, com capacidade de interceptar, analisar e processar dados que estão conectados de alguma forma à internet, podem se comunicar em tempo real e reagir de forma autônoma de acordo com a resposta mais apropriada.

 

O protagonismo da IoT é algo “quente” nos dias atuais, mas esta tecnologia existe já há algum tempo, e felizmente vive seu momento de imersão.

 

Origem do termo

 

O termo “Internet das coisas” surgiu quando Kevin Ashton, em uma apresentação para executivos da Procter & Gamble em 1999, falava da ideia de se etiquetar eletronicamente os produtos da empresa, para facilitar a logística da cadeia de produção, através de identificadores de radio frequência (RFID, em inglês).

 

 Aplicação

 

Atualmente, é muito comum encontrar a IoT inserida no contexto de necessidades diversas, como automação industrial, residencial, automotiva e por aí vai. Enviar um comando via smartphone (conectado à internet) para ligar a cafeteira ainda a caminho da sua residência é algo absolutamente possível e comum nos dias atuais, e se me permitem aqui um comentário empolgado – “Isto é incrivelmente fantástico!”.

 

A IoT pode ser aplicada em toda cadeia de negócios existentes, tanto na indústria como no varejo e na prestação de serviços

 

Alguns exemplos de aplicação

 

 

1 – Consumo e venda de Produtos

 Sensores podem interceptar e reportar onde, quando e como um produto é comprado ou usado. A coleta de dados em tempo real proporciona um cenário mais econômico, ágil e eficiente, principalmente nas pesquisas com o consumidor e mercado em geral.

 

 

2 – Manutenção em geral

 Notificações sobre o desgaste de componentes podem ajudar a minimizar os custos de manutenção e operação, além de identificar potenciais falhas de equipamento muito antes que este seja danificado por completo. E com certeza isso gera uma enorme gama de oportunidades para os negócios, e evitam que os clientes sejam pegos de surpresa também. Imagine que o seu veículo identificou um problema nos freios e o sistema, ao perceber este comportamento, notifica a autorizada e esta, por sua vez, entra em contato para avisar sobre o diagnóstico e sugere uma visita para executar um escaneamento a fim de confirmar o problema? Seria incrível, não?

 

 

3 – No Transporte

Serviços baseados na Internet das Coisas alavancam a tendência do modelo de cidade inteligente. Por exemplo, atualmente existem cidades que fornecem parquímetros inteligentes que operam através de Wi-Fi, proporcionando aos moradores e visitantes atualizações em tempo real sobre vagas disponíveis e permitindo que paguem com seu smartphone pelo uso da vaga. Existem também, em algumas cidades, os pontos de ônibus inteligentes, os quais mantém o usuário informado sobre as rotas, tempo e previsão de chegada, tanto através de aplicativos quanto painéis digitais instalados nos próprios pontos.

 

 

4- Na Agricultura

 Sensores podem atuar no monitoramento da temperatura do ar, temperatura do solo, velocidade do vento, umidade, radiação solar, probabilidade de chuva, etc. Desta forma, agricultores podem melhorar seus rendimentos fazendo uso destas informações para ajustar fatores como horários e quantidades de irrigação em períodos de colheita.

 

 

5 – Na Saúde 

Aplicando Internet das Coisas, médicos podem receber notificações da coleta e a organização de dados oriundos de dispositivos médicos conectados, incluindo wearables (dispositivos vestíveis) e monitores de saúde instalados nas casas e/ou ambulatórios. Com a coleta de dados em tempo real, profissionais da saúde têm melhores condições de avaliar seus pacientes, agilizando o atendimento através de diagnósticos e tratamentos mais eficazes. Já pensou que com o uso da IoT seria possível que, enquanto se desloca para o pronto socorro da sua cidade, dados como temperatura e batimentos cardíacos já poderiam ser transmitidos antes mesmo de dar entrada na triagem? Seria uma boa economia de tempo, e se falando de saúde, tempo é fundamental!

IoT no Brasil

 

A partir do segundo semestre de 2017, a Internet das Coisas (IoT) vai ganhar impulso no Brasil e pode chegar a movimentar US$ 13 bilhões até 2020. Boa parte desse “empurrãozinho” ficará por conta da definição de uma política pública relacionada à IoT pelo Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES).

 

Em dezembro do ano passado, o BNDES assinou um convênio com o Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI) para dar início à elaboração de um Plano Nacional de Internet das Coisas com vigência de cinco anos (2017 a 2022). Um estudo técnico foi solicitado para embasar propostas de políticas públicas para a IoT no Brasil e, após a entrega do relatório, o BNDES será responsável por propor linhas de financiamento e modelos de fomento para o setor.

 

 

Conclusão

 

A Internet das Coisa não é uma evolução, mas sim uma revolução, e já está acontecendo. Existe um grande desafio ainda para o Brasil, principalmente para quesitos como comercialização dos produtos, segurança, privacidade e infraestrutura, mas tudo indica que estamos caminhando para esta realidade, e muito em breve nosso país poderá desfrutar dos ganhos que essa tecnologia irá proporcionar, seja por impulsionar a economia, gerando novos negócios e oportunidades, quanto influenciando diretamente nos benefícios ligados à qualidade de vida das pessoas.

 

Como eu costumo pensar, nos dias de hoje, o mundo pode mudar em apenas um clique

 

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