O nome social é a identificação pela qual pessoas trans e travestis se reconhecem e desejam ser chamadas, refletindo sua identidade de gênero.
Desde 2016, com a sanção do Decreto nº 8.727, o uso do nome social passou a ser um direito garantido no âmbito da administração pública federal direta e indireta, o que também inclui instituições de saúde.
Respeitar esse direito humaniza o atendimento, promovendo acolhimento, dignidade e segurança ao paciente. O não cumprimento da norma acarreta advertências, sanções administrativas e até responsabilização civil da instituição.
Garantir o uso do nome social é uma questão de respeito e de legalidade. Entenda mais sobre a norma e o como as instituições de saúde podem colocá-la em prática. Confira!
O que é nome social?
Nome social é a forma de identificação escolhida por pessoas trans e travestis para refletir sua identidade de gênero, em substituição ao nome registrado no nascimento.
Considerar o nome social de uma pessoa representa um ato de respeito, dignidade e reconhecimento, sem contar que é algo previsto no Decreto nº 8.727/2016.
A normativa contribui para a inclusão e a humanização nos atendimentos de maneira geral, ajudando a combater situações de constrangimento e discriminação.
O que diz o Decreto nº 8.727/2016 sobre o nome social?
O Decreto nº 8.727/2016 dispõe sobre o direito ao uso do nome social por pessoas travestis e transexuais no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional.
O texto assegura que essas pessoas sejam tratadas pelo nome social em registros, sistemas, cadastros e documentos de uso social, garantindo respeito à identidade de gênero e promovendo a inclusão e a dignidade no serviço público.
A lei orienta que órgãos e entidades adotem as medidas necessárias para viabilizar esse direito em todos os seus procedimentos e atendimentos.
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Humanização na saúde: como aprimorar o atendimento?
A humanização na saúde é um dos pilares para oferecer um atendimento respeitoso e eficiente.
Promover a escuta, a personalização e a redução de burocracias torna as instituições mais acolhedoras e próximas do paciente.
Conheça práticas importantes para tornar o atendimento mais humanizado:
1. Fortalecer a escuta ativa e o acolhimento desde o primeiro contato
Escuta ativa e acolhimento significam ouvir de forma atenta, com interesse e sem interrupções em todos os pontos de contato, como na recepção, na entrada da unidade e atendimento por telefone.
Pequenas ações, como olhar nos olhos e usar o nome social do paciente fazem a diferença.
As equipes devem ser treinadas constantemente para elevar o nível de atendimento aos pacientes, com tom de voz adequado e sempre demonstrando compreensão das necessidades relatadas.
2. Personalizar a jornada do paciente
Para personalizar a jornada do paciente, é necessário mapear cada etapa da experiência, ouvir quem utiliza os serviços, entender o que a concorrência está oferecendo e envolver colaboradores na busca por melhorias.
Essa análise deve orientar ajustes que tornem o atendimento mais próximo e humano.
É preciso adequar as interações, presenciais ou por telefone/WhatsApp às preferências e especificidades individuais, como garantir o uso do nome social, oferecer comunicação em outros idiomas e assegurar acessibilidade.
2. Reduzir burocracias e esperas desnecessárias
O primeiro passo para reduzir burocracias é revisar o fluxo de trabalho e eliminar atividades que não agregam valor à experiência do paciente, sempre respeitando a segurança de dados e informações sensíveis.
Otimizar processos contribui para uma jornada mais fluida e menos cansativa. Organizar etapas mais enxutas e funcionais reduz o desgaste emocional de quem busca o atendimento e fortalece o vínculo de confiança com a instituição.
3. Integrar o uso de tecnologias que respeitam o paciente
A tecnologia é uma grande aliada da humanização porque torna as tarefas mais claras e ágeis, facilitando a comunicação e o acolhimento.
Sistemas que registram e exibem o nome social em todos os pontos de atendimento, prontuários eletrônicos integrados e plataformas de comunicação clara são exemplos disso.
Um destaque é a Lumia, inteligência artificial da Pixeon, que interpreta corretamente mensagens, mesmo com erros de digitação, e encaminha o paciente ao suporte 100% humano quando necessário.
A Pixeon Lumia também pode enviar recomendações para exames e resultados, tudo isso de forma personalizada e humanizada.
Assim, a tecnologia se torna uma ponte para o cuidado mais atencioso e respeitoso.
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4. Promover treinamentos contínuos sobre diversidade e inclusão
Os funcionários precisam conhecer conceitos como nome social, identidade de gênero e a importância de uma comunicação respeitosa.
O primeiro passo é sensibilizar as equipes sobre o impacto de suas atitudes no bem-estar do paciente. As instituições devem investir em capacitações específicas e periódicas sobre diversidade, inclusão e comunicação humanizada, fortalecendo o respeito às diferenças e diminuindo riscos de abordagens inadequadas.
Campanhas internas de conscientização para reconhecer e valorizar boas práticas de inclusão na rotina são alguns dos exemplos de inserção do tema no ambiente profissional.
5. Criar canais abertos de feedback e escuta do paciente
Oferecer canais claros e acessíveis para o paciente poder compartilhar suas dúvidas, críticas e sugestões é um passo para aprimorar a humanização.
Esses meios devem ser variados – por ligação, redes sociais e WhatsApp, a fim de garantir que toda manifestação receba um retorno, mostrando respeito e atenção às necessidades de cada um.
Escutar também a opinião de quem vivencia o atendimento é fundamental para identificar falhas e oportunidades de melhoria. O cuidado vai além do diagnóstico e tratamento clínico, pois, contempla toda a experiência do paciente, desde a chegada à unidade até o pós-atendimento.
Portanto, é indispensável monitorar o grau de satisfação e promover capacitações.
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