Quando um paciente é chamado para realizar uma nova coleta laboratorial, a instituição deve avaliar tanto os impactos causados à vida da pessoa — que terá que se preparar novamente para a recoleta —, como também as razões da convocação, que muito provavelmente é motivada por erros em uma das fases de análise laboratorial. São medidas necessárias não apenas para reduzir recoletas, mas, principalmente, diagnósticos errôneos e tratamentos ineficientes.
Neste artigo, entenda os impactos da nova coleta laboratorial, suas causas e como reduzir sua ocorrência com apoio da tecnologia. Acompanhe!
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Os impactos ocasionados por uma convocação de paciente para uma nova coleta laboratorial estão relacionados à gestão laboratorial, qualidade e agilidade na divulgação de resultados e à satisfação do paciente.
Existem pacientes que possuem, por exemplo, algum tipo de fobia diante da realização da coleta de soro, outros estão passando por uma situação delicada de saúde e ansiando respostas para sua condição e muitas pessoas enfrentam dificuldades para se deslocar até um laboratório. Imagine, portanto, o desconforto e insatisfação desses pacientes ao saber que terão que repetir a coleta.
Crianças também costumam ter medo de tirar sangue. Em alguns casos, a criança pode ficar realmente nervosa e agitada. Essa situação acaba sendo dolorosa também para os pais, o que exige sensibilidade por parte do profissional responsável pela coleta. É preciso saber conversar com a criança, orientar os responsáveis e, principalmente, ser eficiente na coleta do material. Tudo isso contribui para tornar a experiência mais tranquila. Mas repetir o procedimento não é algo que deixa os pequenos satisfeitos, ainda mais se exames anteriores tenham sido difíceis.
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É fundamental que os laboratórios se dediquem a eliminar a ocorrência de recoletas pois, além de impactar negativamente no atendimento ao paciente, resultam em prejuízos para as instituições. Mais insumos e materiais devem ser usados para fazer a nova coleta laboratorial, horários que poderiam ser abertos para novos pacientes são preenchidos por aqueles que precisam repetir o exame e a produtividade dos colaboradores se torna limitada.
Uma nova coleta laboratorial é necessária quando o laboratório identifica resultados não consistentes com o quadro clínico de um paciente. Na maioria dos casos — cerca de 70% —, os erros acontecem na fase pré-analítica, que inclui cadastro da requisição do exame no sistema da instituição, preparação do paciente, coleta de material — realizada pelo paciente ou na unidade laboratorial — e transporte da amostra.
Na etapa de coleta, por exemplo, os erros mais comuns são a coleta de quantidade insuficiente de amostra, armazenamento inadequado e até mesmo derramamento do material coletado.
Há diversos outros fatores pré-analíticos que também interferem nos exames, podendo exigir uma recoleta. Confira os principais:
Uma grande parte dos erros na fase pré-analítica está relacionado a falhas humanas. Falta de orientação correta ao paciente sobre como se preparar para um exame, uso inadequado do tubo de coleta e identificação incorreta do paciente, evidenciam imprecisões nos processos de um laboratório.
Diante da alta demanda por exames laboratoriais, é imprescindível contar com um sistema para laboratórios de análises clínicas para garantir a eficiência. Uma solução robusta possui recursos para automatizar processos — reduzindo atividades repetitivas e manuais —, melhorar a produtividade dos colaboradores, minimizar erros — como o preenchimento incorreto de dados —, localizar informações e fornecer dados confiáveis para agilizar a tomada de decisões.
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