O que é OPME? Boas práticas para gestão e controle Equipe Pixeon - 13 de setembro de 2025 A gestão de OPME (Órteses, Próteses e Materiais Especiais) é um dos grandes desafios para hospitais e operadoras de saúde devido à complexidade logística, alto custo e exigências regulatórias. O controle eficiente desses itens assegura a qualidade do atendimento, evita desperdícios e garante a sustentabilidade financeira das instituições de saúde. A falta de padronização e a dificuldade no rastreamento de OPME podem gerar riscos operacionais e impactar diretamente a segurança dos pacientes. Por isso, adotar boas práticas e tecnologias adequadas otimiza processos e reduz custos. Neste artigo, entenda quais são os materiais OPME, os principais desafios da gestão e as boas práticas para um controle assertivo. Confira! O que é OPME? OPME (Órteses, Próteses e Materiais Especiais) é um conjunto de dispositivos médicos utilizados em procedimentos cirúrgicos para reabilitação, correção ou substituição de estruturas do corpo humano. Esses itens são importantes para tratamentos complexos, como cirurgias ortopédicas, cardiovasculares e neurológicas, e possuem alto valor agregado devido à inovação empregada em sua fabricação. A gestão assertiva de OPME é um desafio para hospitais, clínicas e operadoras de saúde, pois contempla o controle rigoroso de estoque, rastreabilidade, conformidade regulatória e negociação com fornecedores. Com apoio da tecnologia, este processo é mais assertivo. Quais são os materiais OPME? A lista de materiais OPME é extensa e abrange diversas especialidades médicas, sendo necessária para procedimentos cirúrgicos e terapêuticos. Abaixo, apresentamos alguns exemplos de OPME organizados por especialidade, conforme a tabela do DataSUS. OPME em Ortopedia Arruelas de titanio para cirurgia da coluna; Barra sacral; Componente cefálico; Placa occipito-cervical; Prótese de cabeça de rádio; Prótese interfalangeana; Prótese metacarpo-falangeana; Fixador externo; Parafuso de fixação óssea. OPME em Cardiologia Agulha para punção transeptal; Catéter balão para angioplastia periférica; Conjunto do seio coronário; Eletrodo de cardioversor desfibrilador; Guia e filtro para veia cava; Fio-guia dirigível para angioplastia; Marcapasso multissítio; Stent farmacológico. OPME em Nefrologia Catéter de longa permanência para hemodiálise; Dilatador para implante de catéter duplo; Guia metálico para introdução de catéter duplo; Fístula arteriovenosa sintética. OPME em Transplantes Líquido de preservação de órgãos para transplante (coração, fígado, pâncreas, pulmão, rim, córnea); Dispositivos de perfusão para órgãos; Sistemas de conservação de tecidos. OPME para Cirurgia Buco-Maxilo-Facial Goteiras dentais; Guia sagital; Placa de contenção; Prótese mandibular; Prótese para grandes perdas maxilares; Fixador dinâmico para mandíbula; Parafusos e mini-placas de fixação óssea. Desafios da gestão de OPMES Dentre os principais desafios da gestão de OPMEs, estão: Complexidade e falta de padronização no mercado de OPMEs: a diversidade de fornecedores e a ausência de um padrão único dificultam a comparação entre produtos e a gestão eficiente; Alto custo e impacto financeiro significativo: OPMEs representam uma parcela elevada dos custos hospitalares, exigindo planejamento orçamentário cuidadoso; Falta de rastreabilidade e controle de estoque: sem um controle adequado, há risco de desperdícios, perdas e até uso indevido de materiais; Erros na descrição e padronização dos itens: inconsistências nas informações dificultam processos de compra, faturamento e controle de qualidade; Controle financeiro ineficiente e riscos de glosas: falhas na gestão podem levar à recusa de reembolsos por operadoras de saúde, afetando a viabilidade financeira da instituição. A tecnologia aliada às boas práticas de gestão de OPMEs são essenciais para superar esses desafios. Nos tópicos seguintes, confira as principais: >> Otimize a gestão do seu hospital com práticas eficientes e resultados reais! Clique e acesse o material agora! Boas práticas de gestão da OPMEs Uma gestão de excelência da OPMEs garante a segurança ao paciente e a sustentabilidade financeira nas instituições de saúde. Com o avanço da tecnologia e a crescente complexidade dos procedimentos médicos, a administração desses materiais se tornou ainda mais estratégica. Neste cenário, adotar boas práticas otimiza operações e reduz desperdícios. Criação de fluxos internos para controle e autorização Estabelecer fluxos internos bem definidos para o controle e autorização de OPMEs mantém maior transparência e agilidade nos processos hospitalares. Com protocolos claros, evitam-se atrasos, desperdícios e inconsistências na gestão. Além disso, a padronização facilita auditorias e melhora a comunicação entre as equipes. Participação ativa da equipe multiprofissional no processo A participação ativa da equipe multiprofissional na gestão das OPMEs contribui para decisões mais assertivas e alinhadas às necessidades clínicas. Médicos, enfermeiros, farmacêuticos e administradores, atuando em conjunto, promovem uma visão integrada dos processos. Assim, é possível reduzir erros, melhorar a qualidade assistencial e otimizar recursos. A colaboração fortalece o controle e a eficiência na utilização dos materiais. Definição de critérios técnicos e administrativos para aprovação Definir critérios técnicos e administrativos para aprovação das OPMEs mantém maior controle e transparência na fase de aquisição e utilização. Parâmetros como eficácia clínica, custo-benefício e regulamentações vigentes devem ser considerados. Essa padronização minimiza desperdícios, evita compras desnecessárias e melhora o gerenciamento financeiro, facilitando auditorias e assegurando conformidade com as exigências regulatórias. Monitoramento de custos e indicadores de desempenho O monitoramento de custos e indicadores de desempenho na gestão de OPMEs auxilia em uma administração mais assertiva. Acompanhar gastos, desperdícios e tempo de reposição otimiza recursos e diminui impactos nas finanças. Com métricas bem definidas, é possível tomar decisões mais embasadas. Esse controle garante maior previsibilidade orçamentária e sustentabilidade operacional. Uso de tecnologia A adoção de tecnologia na gestão de OPMEs aprimora as operações e melhora a rastreabilidade dos materiais. Sistemas automatizados reduzem falhas, são mais ágeis e facilitam o controle de estoque, além de oferecer maior transparência na administração dos insumos. O uso de ferramentas digitais também contribui para decisões mais estratégicas. 4 benefícios da tecnologia na gestão de OPMEs A incorporação de tecnologia tem se mostrado necessária para modernizar a gestão de OPMEs no ambiente hospitalar. Com operações cada vez mais complexas, contar com soluções digitais possibilita mais controle, rapidez e proteção. A seguir, conheça os principais benefícios dessa transformação. 1. Redução de glosas por meio da padronização das informações A tecnologia padroniza as informações desde a solicitação até o faturamento, minimizando os erros de codificação, divergências de nomenclatura e falhas na documentação, a qual são as principais causas de glosas. Ao estruturar os dados uniformemente e integrá-los aos sistemas hospitalares, a comunicação entre os setores é otimizada, diminuindo retrabalho. A digitalização facilita o alinhamento com as exigências dos convênios e operadoras de saúde. Com menos inconsistências nas informações, as chances de negativa de pagamento são menores. Como resultado, os hospitais conseguem melhorar a previsibilidade financeira e a sustentabilidade do negócio. 2. Agilidade no processo de autorização e controle de OPMEs A tecnologia promove agilidade ao digitalizar etapas burocráticas que antes dependiam de papéis, telefonemas e aprovações manuais. Com o uso de sistemas integrados, as solicitações são feitas de forma padronizada e enviadas automaticamente para os setores responsáveis. Assim, evitam-se gargalos e o risco de atrasos em procedimentos que dependem desses materiais é minimizado. O controle das informações em tempo real possibilita ajustes imediatos. O resultado é um fluxo mais dinâmico, seguro e com menos retrabalho. Essa rapidez impacta diretamente na qualidade do atendimento e na experiência do paciente. 3. Maior segurança na tomada de decisão clínica e administrativa Com acesso rápido a históricos, protocolos e padrões previamente definidos, médicos e gestores conseguem avaliar com mais clareza quais itens são mais eficazes e adequados a cada caso. Dessa forma, têm-se decisões alinhadas com critérios técnicos e também financeiros. A padronização de informações e o cruzamento automático de dados também ajudam a identificar desvios e inconsistências. 4. Monitoramento em tempo real de dados e processos Com sistemas integrados, acompanha-se imediatamente cada etapa do ciclo dos materiais, desde a solicitação até a utilização e faturamento, ajudando a identificar gargalos, atrasos ou inconsistências com rapidez, facilitando ações corretivas imediatas. Gestores ganham uma visão clara do desempenho operacional e financeiro, promovendo decisões baseadas em dados concretos. A visibilidade também contribui para o cumprimento de normas regulatórias e auditorias. >> Quer transformar a gestão de OPMEs com mais eficiência e controle? Assista ao episódio completo do podcast Health Ideas sobre como a tecnologia pode reduzir desperdícios e otimizar os processos na saúde! Sobre a Pixeon Pixeon é a empresa brasileira com um dos maiores portfólios de softwares para o mercado de saúde. Nossas soluções atendem hospitais, clínicas, laboratórios e centros de diagnóstico por imagem, tanto em gestão (HIS, CIS, RIS e LIS), quanto no processo diagnóstico (PACS e Interfaceamento laboratorial), garantindo mais desempenho e gestão de alta performance em instituições de saúde. O software HIS/CIS para hospitais e clínicas, Pixeon Smart, é completo e integra toda a instituição em um só sistema, além de ser certificado no mais elevado nível de maturidade digital pela SBIS (Sociedade Brasileira de Informática em Saúde). Já são mais de 3 mil clientes no Brasil, Argentina, Uruguai e Colômbia e milhões de pacientes atendidos anualmente por meio das nossas plataformas. Aproveite para solicitar um contato comercial, converse com nossos especialistas, tire suas dúvidas e saiba mais detalhes das nossas soluções para Hospitais, Clínicas, Laboratórios e Centros de Diagnóstico. COMPARTILHE Comentários 3 respostas para “O que é OPME? Boas práticas para gestão e controle” dentre o que foi falado e um estudo muito importante, porem qual seria o fluxo de opme quem seria no caso o responsável pelo fluxo? a enfermagem ou equipe de farmácia/ o que eu precisaria de membros para estrutura uma equipe de opme? Responder Gostei muito do artigo e tbm muito bem detalhado gostaria de fazer uma pergunta: Bloqueio Epidural Lombar Transforaminal ou Bloqueia de Nervo Periféricos Anestésicos de Nervos e Estímulos Neurovasculares entrem como nome de procedimento para OPMEs, porque meu convênio trocou o nome para OPME?? Responder Entra como OPME, Material Especial. Responder Deixe um comentário Cancelar respostaO seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *Comentário * Nome * E-mail * Site Salvar meus dados neste navegador para a próxima vez que eu comentar. Δ
dentre o que foi falado e um estudo muito importante, porem qual seria o fluxo de opme quem seria no caso o responsável pelo fluxo? a enfermagem ou equipe de farmácia/ o que eu precisaria de membros para estrutura uma equipe de opme? Responder
Gostei muito do artigo e tbm muito bem detalhado gostaria de fazer uma pergunta: Bloqueio Epidural Lombar Transforaminal ou Bloqueia de Nervo Periféricos Anestésicos de Nervos e Estímulos Neurovasculares entrem como nome de procedimento para OPMEs, porque meu convênio trocou o nome para OPME?? Responder
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