A resolução n° 1997/2012 do Conselho Federal de Medicina (CFM) determina que o conteúdo do prontuário médico de um paciente é totalmente sigiloso. Afinal, o prontuário tem todos os dados pessoais do paciente, como CPF e endereço, além das informações sobre os resultados de exames, diagnósticos e tratamentos. Nesses casos, as instituições de saúde que utilizam sistemas de gestão precisam estar atentas a segurança de dados dos pacientes.
Algumas medidas contribuem para garantir a segurança de dados dos pacientes dentro dos sistemas de gestão. O acesso por meio de login e senha é uma das formas, lembrando que é possível exigir que o usuário cadastre senhas alfanuméricas (letras e números), que diminuem as chances das mesmas serem roubadas.
Os sistemas de gestão permitem ainda a criação de grupos de usuários para acesso a determinadas informações. Por exemplo, os usuários do grupo “recepção” visualizam os dados do cadastro, mas não podem ver a parte de diagnóstico do prontuário. Já os radiologistas não podem editar as informações do cadastro, mas têm acesso a todos os laudos. Essa opção possibilita que a instituição utilize sistemas integrados sem prejudicar a segurança de dados dos pacientes.
No caso de integração de sistemas, é importante lembrar que todas as informações enviadas devem ser criptografadas para evitar a sua compreensão por algum usuário externo que não tenha permissão de acesso.
As instituições de saúde também podem aplicar outras práticas para aumentar a segurança de dados dos pacientes, como utilizar a biometria para identificação. Essa medida impede que haja erro de duplicidade, gerando mais segurança para o paciente, que tem a certeza que os exames serão cadastrados no prontuário único dele. A biometria também traz a garantia para a clínica de que o paciente não está se passando por outra pessoa.
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