Lidar com um grande volume de exames todos os dias faz parte da rotina dos Centros de Diagnóstico de Imagem (CDIs). No entanto, é possível otimizar a gestão do setor com uso de tecnologias, inclusive no momento de laudar. O telelaudo é uma modalidade já adotada por muitas instituições que não querem depender apenas de radiologistas locais para atender a suas demandas.
Regulamentado pela Resolução CFM N° 2.107/2014, o telelaudo é uma das inovações mais emergentes da medicina diagnóstica, e proporciona benefícios importantes, como agilidade e redução de custos.
Neste artigo, entenda melhor o telelaudo, como funciona na prática e suas principais vantagens. Acompanhe!
O telelaudo faz parte do conjunto de serviços da telerradiologia. Esse conceito, segundo a Resolução CFM N° 2.107/2014, refere-se ao “exercício da Medicina, onde o fator crítico é a distância […]“.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) também esclarece que tecnologias de informações e de comunicação devem ser usadas para enviar os dados e as imagens com o objetivo de emitir laudos, como suporte às atividades desenvolvidas presencialmente.
As instituições que desejam implantar a telerradiologia devem, ainda, dispor de uma infraestrutura apropriada e em conformidade com as normas técnicas e éticas do CFM, relacionadas a armazenamento, manuseio, compartilhamento, confidencialidade, privacidade e garantia do sigilo profissional.
Confira outras regras estabelecidas pela Resolução:
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É preciso também estar em compliance com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais) quanto ao tratamento de dados pessoais. A norma exige garantia de armazenamento seguro das informações, assim como a aplicação de métodos de proteção, como a criptografia, para evitar vazamentos ou perdas de dados.
A Resolução CFM N° 2.107/2014 também traz regras de segurança e privacidade. Os sistemas digitais utilizados para transmissão e manuseios das informações — imagens, laudos e dados pessoais dos pacientes — devem estar em consonância com o “Nível de Garantia de Segurança 2 (NGS2)”, conforme o Manual de Certificação para Sistemas de Registro Eletrônico em Saúde vigente.
Garanta a conformidade com a LGPD. Confira recomendações de segurança e compliance.
O telelaudo é baseado no diagnóstico realizado à distância por médicos radiologistas externos. Instituições que contam com mais de uma unidade também usam essa modalidade, centralizando uma equipe de radiologistas em único lugar.
Esses profissionais externos atuam por meio de uma Central de Laudos — uma solução, armazenada na nuvem, para a gestão e transmissão de imagens e laudos. Por isso, as análises podem ser feitas em qualquer horário e de qualquer lugar.
Na prática o telelaudo funciona da seguinte maneira:
A transformação digital está revolucionando a saúde no Brasil, e o telelaudo é mais uma inovação que pode contribuir para a universalização do acesso a serviços de saúde. Além disso, essa prática beneficia instituições e profissionais, tornando os processos mais ágeis, seguros e eficientes.
Veja as principais vantagens do telelaudo:
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