Prezar por uma comunicação médico-paciente de qualidade é um fator importante a ser considerado por qualquer clínica médica. Afinal, um atendimento em saúde é baseado principalmente em um diálogo para identificar sinais e sintomas e, assim, chegar a um diagnóstico e propor o tratamento mais adequado para o caso.
Por ser um instrumento tão relevante, é preciso estar atento à eficiência desse diálogo. Você sabe, por exemplo, quais são os desafios que podem afetar a comunicação médico-paciente? E o que pode ser feito para otimizá-la?
Para saber mais sobre os benefícios disso para a sua clínica e conhecer dicas de como melhorar a comunicação no atendimento médico, continue a leitura deste artigo.
Uma comunicação eficiente entre profissional e paciente gera benefícios em todas as etapas de cuidados em saúde.
Primeiramente, uma boa comunicação médico-paciente é um dos fatores mais importantes para a qualidade e a adesão ao tratamento por parte do paciente, que tende a sentir mais confiança nas propostas estabelecidas pelo médico para a sua recuperação.
Quando é estabelecido um diálogo saudável, no qual o paciente tem liberdade para dizer o que sente e conversar sobre as medidas estabelecidas, isso permite que o médico seja mais assertivo em seu diagnóstico. Dessa forma, ele é capaz de propor o tratamento mais adequado e, assim, deixar o paciente mais satisfeito.
Para a clínica, atingir as expectativas dos pacientes é sinônimo de fidelização, ou seja, ganha preferência frente à concorrência e a sustentabilidade da instituição no mercado de saúde.
Por conta disso, vale a pena investir em medidas para melhorar a comunicação médico-paciente. Antes, entenda o que impede essa comunicação de ser bem sucedida.
A relação entre um profissional da saúde e paciente pode ser cercada de desafios relacionados a uma comunicação deficiente. Entre os principais fatores que geram insatisfação estão:
Acontece quando, na maior parte da consulta, é o médico quem fala e o paciente é colocado em uma posição inferior, o que faz com que o diálogo entre as duas partes seja desequilibrado e ineficaz.
Muitos pacientes saem das consultas sem esclarecer todas as suas dúvidas e, muitas vezes, apelam à internet para suprir a ausência de informações, correndo o risco de acessar orientações inadequadas.
Por isso, é fundamental que o médico questione o paciente se ele tem dúvidas e se mostre aberto para respondê-las de forma clara. Quando o profissional se expressa de forma muito técnica e acelerada, é comum que os pacientes tenham mais dificuldade de perguntar.
Utilizar termos técnicos dificulta o entendimento por parte do paciente e faz com que ele fique perdido em relação à sua condição de saúde.
Portanto, busque conversar com o paciente explicando cada informação e observando se ele está entendendo.
Alguns profissionais acabam prescrevendo um tratamento sem explicar ao paciente para que ele serve, como deve ser realizado e quais serão os próximos passos, o que pode deixar o paciente inseguro.
Quando o paciente é interrompido na descrição de seus sintomas, o que pode acontecer com a chegada de um enfermeiro, um celular tocando ou mesmo por uma conduta inadequada do médico, sem dúvidas, há prejuízo na comunicação, uma vez que o paciente pode se esquecer de algo ou deixar de se sentir à vontade para falar.
Mais do que uma solução para os problemas, os pacientes desejam que o médico se importe com a sua condição de saúde e suas emoções relacionadas à enfermidade. Por isso, é preciso se expressar de modo que ele se sinta ouvido.
Uma comunicação médico-paciente eficaz está diretamente relacionada a resultados positivos, levando o paciente a ficar satisfeito com o atendimento recebido e procurar pelo serviço da clínica no futuro.
Por isso, vale a pena investir em estratégias que otimizem essa relação. A seguir, trouxemos algumas dicas do que o médico pode fazer para melhorar a comunicação com os pacientes.
Quando o médico preza pela clareza na comunicação, com uma linguagem objetiva e fácil de entender, a relação entre ele e seu paciente é automaticamente aprimorada.
Por isso, é importante descrever todas as informações sobre o diagnóstico e o tratamento da patologia com palavras simples e conhecidas pela população — sem termos médicos que impeçam que o paciente entenda qual é a sua verdadeira condição de saúde e as soluções disponíveis.
Ser um profissional empático, que percebe, sente e respeita a dor do outro, é uma oportunidade de se aproximar do paciente e melhorar a relação com ele.
Assim, é possível reconhecer a individualidade do paciente, ajudá-lo da melhor forma possível e praticar um atendimento humanizado.
Ninguém gosta de ser atendido por um médico que parece não prestar atenção em tudo o que se tem a dizer, certo? Pensando nisso, é importante que o profissional trabalhe a capacidade de escuta, visto que relatar sintomas e o histórico de saúde são pontos que levam o paciente a se sentir satisfeito com a consulta.
Saber escutar também é uma forma de demonstrar empatia e oferecer um atendimento humanizado e de elevada qualidade.
Sendo assim, é fundamental que o médico mantenha a concentração durante o atendimento, de modo que consiga dar toda a atenção esperada pelo paciente e solucionar o caso com agilidade e eficiência.
Embora não pareça afetar a comunicação médico-paciente de modo direto, atrasos podem deixar uma pessoa irritada e prejudicar a relação no consultório médico. Por isso, é importante se atentar ao horário agendado. Não atrasar é um sinal de respeito e comprometimento do profissional.
Para uma melhor organização, a clínica pode contar com a ajuda da tecnologia e utilizar um sistema de agendamento on-line. Assim, não há o risco de marcar vários pacientes no mesmo horário por engano.
Outras ferramentas, como o prontuário eletrônico do paciente, conhecido como PEP, também ajudam a otimizar o tempo das consultas. Ele beneficia muito o atendimento, visto que permite que o profissional volte toda a atenção para escutar o paciente, em vez de ficar procurando anotações em fichas de papel.
O uso de plataformas com inteligência artificial também é um exemplo de como o atendimento pode ser agilizado na recepção da clínica: o paciente chega e tem o primeiro atendimento para cadastro e registro de documentos realizado com rapidez por meio de soluções de IA, como a Pixeon Lumia.
Dar continuidade ao atendimento médico após o fim da consulta é uma atitude que mostra o comprometimento com a evolução do tratamento e a melhora do paciente, garantindo a criação de um relacionamento de fidelidade.
Esse contato pode ser para saber como está o tratamento, a recuperação e os sintomas, por meio de uma ligação telefônica, troca de mensagens por aplicativos ou e-mail. Se a clínica estiver em plataformas como o BoaConsulta, esse contato também pode ser realizado por esses canais, facilitando ainda mais a comunicação.
Nesse sentido, mais uma vez, a tecnologia atua como uma grande aliada para favorecer a comunicação médico-paciente e a humanização do atendimento. Outro importante exemplo disso são as teleconsultas, em que o paciente pode ter acesso a uma consulta médica sem precisar se deslocar até a clínica.
Quer conhecer os benefícios desse modelo de atendimento para a clínica e como é possível realizá-lo de forma adequada com um sistema específico? Confira este conteúdo:
Teleconsulta Pixeon: sistema completo para o atendimento a distância com segurança
O processo de obtenção da Acreditação Laboratorial está relacionado a melhorias contínuas na gestão institucional.…
Um bom relatório hospitalar fornece ao gestor dados relevantes para implementar mudanças e aproveitar oportunidades.…
A Internet das Coisas Médicas (IoMT) está revolucionando o setor de saúde. O uso de…
Cada vez mais as pessoas estão atentas aos profissionais que as atendem e aos estabelecimentos…
Os nomes de clínicas médicas são o primeiro ponto de contato com os pacientes, ou…
A inteligência artificial na saúde tem sido usada como um recurso tecnológico para ampliar o…