Overfill de medicamentos e controle de miligramados: o que é e como fazer Equipe Pixeon - 9 de outubro de 2025 O overfill de medicamentos, ou seja, o volume excedente intencional presente em frascos e ampolas, é uma prática comum na indústria farmacêutica, mas que exige atenção cuidadosa na rotina hospitalar. Quando não há um correto controle do miligramado administrado, esse excedente pode gerar desperdícios, impactar os custos operacionais e até comprometer a segurança do paciente. Por isso, entender o que é o overfill e como aplicar estratégias de controle eficazes é essencial para a gestão dos insumos. Neste artigo, entenda os impactos do overfill de medicamentos no dia a dia da farmácia hospitalar e quais são as boas práticas do controle de miligramagem. Confira! O que é overfill de medicamentos? O overfill de medicamentos é a prática de incluir um volume levemente superior ao indicado nos rótulos dos frascos ou ampolas, visando compensar perdas inevitáveis durante a extração e garantir que a dose prescrita seja totalmente administrada. Essa margem extra é definida pelo fabricante e varia conforme o tipo de remédio e a via de administração. Embora seja uma estratégia técnica necessária para a eficácia do tratamento, o overfill precisa de medicamentos deve ser monitorado de perto pelas equipes farmacêuticas e assistenciais, pois o uso incorreto desse excedente gera desperdício, aumenta os gastos e compromete a padronização das doses. Overfill de medicamentos: impactos no dia a dia da farmácia hospitalar O overfill de medicamentos impacta diretamente a rotina da farmácia hospitalar, exigindo atenção redobrada no gerenciamento de doses e no controle de desperdícios. Como o volume excedente pode variar entre fabricantes e apresentações, a ausência de processos padronizados dificulta a administração precisa e pode gerar perdas financeiras. Para minimizar esses impactos e manter a segurança do paciente, é importante adotar boas práticas como a conferência rigorosa dos frascos antes da dispensação, a calibração periódica dos equipamentos de medição e a capacitação dos profissionais no uso correto do volume disponível. Essas medidas evitam erros de dosagem, promovem o uso racional dos insumos e fortalecem a agilidade nas operações da farmácia. >> Baixe o nosso ebook e saiba como as instituições de saúde podem otimizar o atendimento ao paciente. Overfill na oncologia O controle do overfill é ainda mais crítico na oncologia devido ao alto custo dos quimioterápicos e à manipulação individualizada das doses para cada paciente. Mesmo pequenas variações no volume podem resultar em desperdícios quando não há um gerenciamento rigoroso. Por isso, as instituições adotam práticas como o fracionamento racional de medicamentos, o uso compartilhado de frascos entre pacientes com prescrições compatíveis e a conferência cruzada entre profissionais durante o preparo. Sem esse controle, os impactos financeiros são elevados e há riscos adicionais de perdas de medicamentos e falhas na administração, comprometendo tanto a sustentabilidade da farmácia oncológica quanto a segurança dos tratamentos. Boas práticas do controle de miligramagem O controle de miligramagem assegura a precisão na administração de medicamentos. Na farmácia hospitalar, erros, mesmo que mínimos podem comprometer a eficácia do tratamento ou a segurança do paciente. Por isso, adotar boas práticas é indispensável para uma atuação segura. Confira algumas que separamos a seguir. 1. Uso de balanças calibradas com frequência definida A calibração periódica garante que os equipamentos mantenham sua precisão, evitando variações que comprometam a dose exata dos medicamentos. Essa medida é importante na manipulação de fármacos de alta potência, em que pequenos desvios podem gerar riscos ao paciente. Garantir a exatidão nas pesagens também contribui para a proteção e excelência do tratamento. 2. Conferência dupla em processos de medição e fracionamento A exigência de validação por dois profissionais reduz a chance de falhas em etapas críticas da manipulação de medicamentos, mantendo maior segurança ao paciente, confiabilidade no preparo das doses e fortalece a cultura de responsabilidade compartilhada nas equipes da farmácia. 3. Integração do controle de miligramagem ao prontuário eletrônico Integrar o controle de miligramagem ao prontuário eletrônico é uma boa prática que fortalece a segurança e a rastreabilidade no preparo de medicamentos. Ao registrar os dados em sistemas digitais, cruzam-se automaticamente as informações com as prescrições médicas. Com isso, as falhas humanas diminuem, a conformidade é garantida com as doses indicadas e as auditorias são facilitadas. Outra vantagem é a otimização do tempo dos profissionais ao centralizar os registros em uma única plataforma. >> Aprimore a sua gestão! Acesse agora nosso material completo sobre 8 boas práticas para aprimorar a experiência do paciente. Sobre a Pixeon Pixeon é a empresa brasileira com um dos maiores portfólios de softwares para o mercado de saúde. Nossas soluções atendem hospitais, clínicas, laboratórios e centros de diagnóstico por imagem, tanto em gestão (HIS, CIS, RIS e LIS), quanto no processo diagnóstico (PACS e Interfaceamento laboratorial), garantindo mais desempenho e gestão de alta performance em instituições de saúde. O software HIS/CIS para hospitais e clínicas, Pixeon Smart, é completo e integra toda a instituição em um só sistema, além de ser certificado no mais elevado nível de maturidade digital pela SBIS (Sociedade Brasileira de Informática em Saúde). Já são mais de 3 mil clientes no Brasil, Argentina, Uruguai e Colômbia e milhões de pacientes atendidos anualmente por meio das nossas plataformas. Aproveite para solicitar um contato comercial, converse com nossos especialistas, tire suas dúvidas e saiba mais detalhes das nossas soluções para Hospitais, Clínicas, Laboratórios e Centros de Diagnóstico. COMPARTILHE Comentários Deixe um comentário Cancelar respostaO seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *Comentário * Nome * E-mail * Site Salvar meus dados neste navegador para a próxima vez que eu comentar. Δ
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