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Quais são os principais desafios para a gestão da TI hospitalar?

Por Alice Schmitt (Pixeon) em 18 de julho de 2017

ti hospitalar, Quais são os principais desafios para a gestão da TI hospitalar?

Engana-se quem pensa que a gestão de TI hospitalar passa apenas por equipamentos e máquinas. Pelo contrário, é preciso entender de pessoas. Saber como gerenciar a própria equipe e obter o potencial máximo de seus colaboradores, ter uma visão macro dos processos dentro do hospital e de quem está envolvido com eles são essenciais. O entendimento ultrapassa as rotinas operacionais de cada um – é preciso considerar o que pode ser feito de estratégico tecnologicamente. Nem todas as instituições de saúde conseguem visualizar toda a capacidade da gestão de TI hospitalar. Muitas vezes, o setor torna-se apenas um “solucionador de problemas técnicos”. Por isso, a gestão também precisa estar preparada para um grande desafio: provar continuamente o seu valor.

 

A Tecnologia da Informação (TI) é associada naturalmente a computadores, máquinas e fios. Para quem fica de fora, nada mais natural do que se esquecer do que aquelas tecnologias são capazes de fazer por humanos. Da mesma forma é comum pensar nos profissionais ou setor de TI apenas quando surge algum obstáculo de ordem técnica. A máquina não está funcionando, o computador está quebrado, o sistema travou. Porém, o principal problema é não enxergar a quantidade de dados que a TI está gerando todos os dias. São dados que, se bem analisados, podem render informações que irão revolucionar diversas frentes: assistencial, inovação hospitalar e resultados financeiros e administrativos de qualquer instituição.

 

Em artigo publicado no blog da Pixeon, “Especialização e perspectivas para uma carreira em healthcare IT”, Genaro Carrazzone, gestor de TI da Santa Casa de Recife, esclareceu que a gestão em TI hospitalar apresenta alguns desafios. Diferentemente de outros segmentos, no qual o setor de TI ocupa destaque nas decisões estratégicas, o profissional não será o centro das operações. Pelo contrário, é fundamental buscar o constante aprimoramento para a área e para a própria gestão de TI hospitalar.  Pois, apesar de que gestores precisem das evoluções tecnológicas para poder realizar um trabalho célere e eficaz, nem sempre procuram diretamente o gestor de TI hospitalar.

 

É uma situação que acontece bastante quando há necessidade de contenção de custos hospitalares ou revisão de gastos para crescimento, por exemplo. Em casos em que o gerenciamento anda na corda bamba, os profissionais podem sentir-se ameaçados se não existirem soluções para trazer de volta a saúde econômica da instituição de saúde. Por uma questão cultural que, por vezes, mostra-se mais forte do que a organização, o primeiro pensamento pode ser: “equipes e colaboradores serão cortados”. Entretanto, para alcançar produtividade e alocar os profissionais em posições mais estratégicas, é possível contar com a TI hospitalar.

 

Se o hospital pretende escalar, investir em produtividade, na especialização de profissionais, cortar custos dispensáveis, entre outros, há uma série de equipamentos e integrações que podem contribuir diretamente. Os ganhos são imensos. Basta pensar numa situação antiquada, mas que ainda é realidade: o uso desnecessário de papel. Em uma geração paperless, em que a sustentabilidade é uma forte bandeira, é indiscutível a redução do uso de papel. Porém, num hospital, há uma série de encaminhamentos, de impressões, de arquivos, e muito mais. Qual o problema disso? Está tudo em papel. Quem pode ajudar? Os profissionais e a gestão de TI hospitalar. O que acontece? Gerenciamento de custos eficaz e uma equipe mais engajada.

 

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Gestão de TI hospitalar: como é possível crescer na carreira?

 

Dentre tantos passos que demos desde o ínicio do artigo, muitos deles acabaram se mostrando desafios para os gestores de TI hospitalar. Para conseguir que exista a integração de todas as áreas do hospital, deve haver um começo. Quem sabe não é um ótimo papel para o gestor de TI hospitalar? É o mesmo que ser o maestro de uma orquestra, em que é preciso harmonizar sons, instrumentos e pessoas. Tal como equipamentos, pessoas e processos. E, na frente de tudo, há alguém atento aos detalhes e pronto para buscar soluções e inovações. A TI pode não ocupar a posição principal, mas certamente tem o poder de iniciar um trabalho bem orquestrado dentro da instituição. No artigo “A integração de todas as áreas do hospital” explicamos exatamente sobre isso. Quando realizar a leitura, preste atenção, há um equipamento revolucionário no meio.

 

Para conseguir alcançar um grau de excelência cada vez maior dentro da TI hospitalar, existem três pré-requisitos: entender dos sistemas hospitalares, entender como é o segmento de saúde e saber quais as inovações de outros segmentos. O portal especializado CIO, do Terra, elencou de forma geral quais seriam as tendências de 2017. Apesar de não focar em TI hospitalar, trata-se da terceira dica: trazer o que está dando certo em outros setores e adaptar para a instituição de saúde. Em primeiro lugar, a tecnologia continuará a ter um grande impacto na gestão, com destaque para o que falamos anteriormente: análise de dados. Com isso, é possível realizar ações de engajamento. Também é preciso focar no desenvolvimento da equipe. Ou seja, mais do que operacional, é preciso construir equipes de alto desempenho. Um item que pode se tornar realidade com um empurrão da tecnologia.

 

O site da Endeavor conta com diversos artigos sobre gestão: gestão de pessoas,  processos, riscos, entre outros. Vale para o gestor de TI hospitalar? Com certeza. São nestas fontes que encontram-se os conhecimentos que poderão provocar algo disruptivo dentro da TI. Para entender sobre equipamentos e a área da saúde, recomendamos portais especializados para manter-se atualizado, como o Blog da Pixeon. De volta para a gestão de outras indústrias, há um artigo chamado “Lições de gestão do visionário Bill Gates” que certamente trará dicas valiosas. Por isso, separamos algumas delas para serem aplicadas dentro da carreira de TI hospitalar.

 

Bill Gates fala sobre estar no lugar certo na hora certa. Em outras palavras, ficar de olho no mercado e em suas evoluções. Não só saber, mas implementar, trazer para dentro do hospital. Para isso, conta-se com fornecedores de confiança e parcerias. Outra questão que aparece novamente: saber tudo que se passa no seu negócio. Conhecer mais do que superficialmente cada setor, entender os processos da empresa, o que está acontecendo com os colaboradores e quais são os desafios de todos. Com isso, investir na equipe. Lembra que falamos de cultura organizacional e equipe de alto nível? Novamente, aparece o engajamento como ponto-chave para o sucesso de todos.

 

No final, há ainda ouvir o que os clientes têm a dizer e ser visionário. Saber o que os outros pensam sobre os equipamentos, se os dados estão sendo úteis ou se a tecnologia está sendo empregada corretamente são apenas alguns dos feedbacks que um gestor de TI hospitalar precisa buscar. Receber os erros, guardá-los, solucioná-los e procurar não repeti-los. Sobre ser visionário, é não se importar completamente sobre a opinião do senso comum e realmente pensar em possibilidades que parecem irreais, mas que podem ser, na verdade, uma descoberta revolucionária.

 

Lembre-se: por mais que exista uma necessidade de conscientização cada vez maior da importância da TI hospitalar, não deixe de investir em sua carreira. E, reforçando, investir significa saber cada vez mais sobre tecnologias e sistemas, o segmento de saúde e o que está acontecendo em outras áreas. O conhecimento é a base de tudo!

 

Quer saber mais sobre os desafios da gestão de TI hospitalar e como superá-los? Deixe sua dúvida ou sugestão em nossos comentários!

 

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