Protocolo de Lyon: o que é e quais tecnologias facilitam a realização Por Lucas Ribeiro Boaventura em 20 de outubro de 2022 O Protocolo de Lyon é um tipo de exame para avaliação de luxação femoropatelar. O método foi descrito pela escola francesa de Lyon – por isso o nome. O objetivo do protocolo é analisar criteriosamente vários ângulos do exame de tomografia do joelho para identificar se a lesão do paciente é caso cirúrgico ou não. Umas das etapas desse tipo de análise é o TA-GT – medição da distância da tuberosidade anterior da tíbia à garganta troclear. Neste conteúdo, mostraremos como otimizar essa análise a partir de uma funcionalidade específica dos softwares para radiologia. Continue a leitura, conheça os benefícios de um sistema diferenciado e entenda como a tecnologia acelera a realização do protocolo de Lyon, aumentando a produtividade das equipes e tornando os laudos mais assertivos. Protocolo de Lyon: o que é e como fazer Os exames de tomografia podem ser realizados de diversas formas. No caso do joelho – mais especificamente na avaliação de luxação femoropatelar – utiliza-se um método característico, que é o Protocolo de Lyon. Na aplicação do protocolo é feita a medição do TA-GT, de modo a determinar os valores que definem o grau da lesão e a necessidade ou não de procedimento cirúrgico. Trata-se, portanto, de um exame que gera um resultado mais detalhado em relação ao nível de instabilidade do joelho do paciente. Isso contribui para um diagnóstico mais preciso e criterioso, o que é fundamental para a indicação do tratamento adequado. É importante ressaltar que, durante a realização do Protocolo de Lyon, é preciso posicionar o paciente com os membros estendidos e com a perna rotacionada para 20 graus, lateralmente. Assim, é possível fazer um estudo assertivo do TAGT. Vale lembrar ainda que o protocolo de Lyon simula uma caminhada – inclusive há momentos no exame que incluem flexão de 15 graus do joelho, simulando movimentos de caminhada e a pisada no chão. Por ser uma avaliação extensa, o resultado traz vários parâmetros de avaliação para o médico, os quais serão analisados conforme os protocolos de cada instituição. A Inteligência Artificial otimiza esse e outros procedimentos criteriosos na área da saúde. Tire suas dúvidas sobre o assunto e entenda o que as ferramentas inteligentes podem fazer pela sua clínica! Protocolo de Lyon e exame TAGT com o PACS da Pixeon Hoje em dia, com os avanços trazidos pela transformação digital, uma série de processos da Radiologia foram aprimorados, ganhando mais precisão, eficiência e agilidade. Sistemas como o PACS (Picture Archiving and Communication System), por exemplo, armazenam automaticamente as imagens e facilitam a comunicação entre as equipes na elaboração dos laudos e na avaliação dos resultados. Saiba tudo sobre o PACS e entenda como sua clínica pode se beneficiar dessa tecnologia! O PACS da Pixeon é um mecanismo diferenciado nesse sentido, pois conta com funcionalidades extras para otimizar ainda mais o dia a dia das clínicas radiológicas. Uma dessas funcionalidades é o recurso inteligente para a aplicação do Protocolo de Lyon, sem que seja necessário contar com outra estação de trabalho ou interromper a sala de exames para realizar o pós-processamento das imagens. Como realizar o exame TAGT do joelho no PACS da Pixeon? Para realizar o TAGT no PACS da Pixeon basta que o software esteja integrado à estação de trabalho em questão. Assim, o sistema faz a fusão das imagens e o estudo completo do TAGT em uma única workstation. Ou seja, não é necessário que a clínica conte com uma segunda estação para fazer o pós-processamento de imagem – o que acabaria gerando mais custos operacionais. Em PACS que não contam com essa função integrada para a realização do TAGT, a aplicação do Protocolo de Lyon não só é mais custosa, como é também mais demorada. Isso porque, além do processo de aquisição das imagens, que dura em torno de vinte minutos, será necessário interromper o procedimento para realizar a subtração das imagens, que é feita no próprio equipamento de aquisição – a não ser que haja uma segunda workstation. Benefícios de utilizar o PACS da Pixeon no Protocolo de Lyon O PACS da Pixeon é diferenciado justamente porque traz funções específicas para a realização do TAGT, o que proporciona diversas vantagens para o radiologista. Entre elas, como vimos, a eliminação da necessidade de parar a sala de exames para fazer o pós-processamento das imagens ou de disponibilizar outra workstation para isso, aumentando a produtividade e reduzindo custos do CDI. Dessa maneira, o procedimento ganha velocidade, otimizando o tempo tanto da sala de exames quanto do radiologista. Outro benefício está relacionado à assertividade dos laudos, já que os médicos radiologistas – sobretudo os especialistas em lesões musculoesqueléticos – terão informações extras para definir os diagnósticos com mais rigor e precisão. Contar com um PACS diferenciado é, portanto, muito pertinente para as instituições que buscam fluidez no dia a dia de trabalho e eficiência nos resultados – seja em relação à performance das equipes médicas, seja em relação à experiência clínica do paciente. Quer ver o PACS na Pixeon na prática? Assista a demonstração das últimas inovações implementadas na nossa prestigiada solução de radiologia. Sobre a Pixeon Somos a empresa brasileira com o maior portfólio de softwares para o mercado de saúde. Nossas soluções atendem hospitais, clínicas, laboratórios e centros de diagnóstico por imagem, tanto em gestão (HIS, CIS, RIS e LIS), quanto no processo diagnóstico (PACS e Interfaceamento laboratorial), garantindo mais desempenho e gestão de alta performance em instituições de saúde. Nosso PACS Pixeon Aurora foi premiado três vezes pela Klas Research, e o nosso sistema de gestão para medicina diagnóstica, Pixeon Korus, atende quase 2 milhões de pacientes e processa mais de 9 milhões de exames anualmente. Já são mais de 3 mil clientes no Brasil, Argentina, Uruguai e Colômbia que confiam nas nossas tecnologias. Solicite um contato comercial e surpreenda-se com tudo que o nosso PACS é capaz! Lucas Ribeiro Boaventura tem formação superior de tecnologia em radiologia, já foi docente em cursos técnicos de radiologia e supervisor técnico de laboratórios radiológicos universitários. Atuou por 13 anos no centro médico de diagnóstico do Hospital Nossa Senhora da Conceição (Tubarão – SC) e atualmente é Coordenador de Serviços na Pixeon. COMPARTILHE Comentários Deixe um comentário Cancelar respostaO seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *Comentário * Nome * E-mail * Site Salvar meus dados neste navegador para a próxima vez que eu comentar. Δ
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