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Como gerenciar um centro cirúrgico: controle de custos e outros pontos

Por Tatiana Martins da Anestech em 22 de julho de 2024

Hospitais geralmente têm rotinas dinâmicas e complexas. Um dos grandes desafios é gerenciar um centro cirúrgico de forma bem-sucedida. Especialmente nesse setor, é fundamental ter total controle dos processos internos, tanto do ponto de vista gerencial quanto operacional.

Neste conteúdo, mostraremos como um sistema de gestão inteligente otimiza esse controle, auxiliando na redução de custos e favorecendo um atendimento de excelência. Vamos lá!

Como gerenciar um centro cirúrgico

Sabemos que o setor da saúde não permite negligências. E o centro cirúrgico é, de fato, um dos ambientes que mais exigem segurança nos procedimentos. Não estamos tratando aqui apenas de equipamentos e aparelhagem sofisticada, mas também do controle dos processos internos para uma gestão estratégica e sem rombos no orçamento.

Para que isso seja possível, um bom sistema de gestão se torna indispensável e faz toda a diferença para garantir a segurança necessária aos centros cirúrgicos. Com esse tipo de suporte tecnológico, fica muito mais fácil manter os departamentos alinhados, integrando setores e processos como os listados a seguir:

  • Atendimento;
  • Admissão de pacientes;
  • Pré-internação com controle de autorização de OPME;
  • Urgências e emergências;
  • Gestão de estoque;
  • Manutenção de faturamento (convênio e SUS);
  • Contabilidade;
  • Orçamentos e custos;
  • Business Intelligence.

 

Além disso, outra enorme vantagem dos dispositivos tecnológicos é a digitalização dos prontuários. O Prontuário Eletrônico do Paciente representa uma grande revolução em termos de atendimento acolhedor, personalizado e humanizado.

Afinal, quando as equipes contam com uma base de dados integrada, o acesso às informações dos pacientes é facilitado, de modo a estreitar a relação médico-paciente e tornar os diagnósticos mais ágeis e precisos.

Quer saber mais sobre as inovações que são tendência para o futuro da saúde? Conheça as prioridades para as instituições nos próximos anos e saiba como se adequar!

 

Controle de custos na gestão do centro cirúrgico em 3 passos  

 

O controle de custos é um ponto crucial para saber como gerenciar um centro cirúrgico. O trabalho nesse setor envolve uma série de tarefas financeiras minuciosas, como a coleta, a classificação e a organização de diferentes dados referentes aos custos de serviços e produtos do hospital, de maneira a transformar essas informações em relatórios de dados estatísticos e padronizados.

A implantação de um sistema de custos em hospitais é um processo complexo. Afinal, um hospital possui múltiplos serviços e profissionais atuando simultaneamente, além de amplo volume de dados que precisam ser coletados. No entanto, apenas por meio de um sistema de gestão é possível controlar os custos hospitalares com mais eficiência.

Nesse sentido, recomenda-se contar com fornecedores especializados para adquirir um sistema de gestão compatível com as demandas da sua instituição, além de proporcionar os treinamentos adequados aos colaboradores. Assim, eles saberão como aproveitar ao máximo as funcionalidades do sistema.

A seguir, listamos 3 passos básicos da gestão de custos em um centro cirúrgico e explicamos como um sistema inteligente pode auxiliar.

 

1. Conheça os custos relacionados à infecções e eventos adversos

Não dá para fazer uma gestão de custos efetiva se o gestor não considerar as despesas envolvendo infecções pós-operatórias e eventos adversos.

Para você ter uma ideia, mais de 1 milhão de infecções relacionadas à assistência de saúde (IRAS) ocorrem todos os anos e são uma das principais causas de morte nos Estados Unidos. São gastos US$28 a US$33 bilhões com cuidados de saúde relacionados a IRAS todos os anos.

A média do custo de tratamento da infecção de sítio cirúrgico (ISC) é de US$ 3.152,00, com aumento da permanência hospitalar entre 7 e 14 dias.

Os eventos adversos (EA) nos centros cirúrgicos também contribuem para o aumento dos custos da assistência hospitalar. Mais de 60% dos custos partem do tempo de permanência atribuída aos EA cirúrgicos e, em cerca de 45% dos EA cirúrgicos, o paciente tem acréscimo médio de 14 dias de internação.

Quanto à questão financeira e ao tempo de internação, com base na literatura científica, o valor gasto com as internações hospitalares chega a ser 200,5% maior na ocorrência de eventos do que nas internações sem eles, além do tempo de internação ser, em média, 28,3 dias a mais.

 

 2. Acompanhe a gestão de medicamentos

Fazer uma gestão adequada dos medicamentos também é um ponto decisivo no controle de custos do centro cirúrgico. Por exemplo: quando os procedimentos são agendados, automaticamente é gerado o número de solicitação de materiais e medicamentos para o estoque, onde constará o controle de tudo o que será utilizado.

Quando o paciente chega para a cirurgia, os itens estarão separados em suas quantidades certas, evitando, assim, atrasos nas cirurgias e desperdício de materiais. O consumo de materiais e medicamentos é identificado e, logo após, é realizado o registro da cirurgia, que compõe a nota da sala.

Nesse registro, todas as atividades realizadas ficam documentadas, além de informações como quais foram os profissionais responsáveis, o procedimento aplicado, possíveis auxiliares, bem como todos os materiais e medicamentos utilizados.

É muito difícil gerenciar toda essa logística sem o apoio das ferramentas inteligentes. Um sistema robusto de gestão consegue integrar e alinhar todos esses passos, proporcionando um controle mais rigoroso do estoque e da farmácia hospitalar.

No momento em que é identificado o consumo de determinados medicamentos na sala de cirurgia, o sistema gera automaticamente uma solicitação de devolução para o estoque daquilo que não foi usado.

Isso evita desperdícios e otimiza a produtividade das equipes, que não terão que se preocupar com esses trâmites burocráticos, tendo em vista que a ferramenta fará um registro confiável de todos os procedimentos.

Nos casos de cirurgia obstétrica, além de todas essas informações, é possível também lançar na plataforma a quantidade de recém-nascidos por dia. Tudo isso de forma rápida e fácil, trazendo mais segurança na informação, rastreabilidade de dados, controle na movimentação de produtos e automação do faturamento.

 

3. Otimize os agendamentos e pré-internações

A gestão de um centro cirúrgico começa pela pré-internação, onde é possível ter as informações do paciente e dos procedimentos que vão ser realizados. Após a autorização da cirurgia, o paciente está elegível para a marcação do procedimento.

Na marcação, um sistema de gestão auxilia o profissional a ter uma visão geral de todos os agendamentos e solicitar, de acordo com a disponibilidade, os cadastros prévios dos recursos especiais que podem ser utilizados na cirurgia, como: reserva de UTI, banco de sangue, bisturi etc. Se algum desses recursos não estiver disponível na data e na hora solicitadas, o sistema emite um alerta para que as equipes possam se programar.

Ou seja, contar com o suporte tecnológico é fundamental para otimizar a rotina das equipes médicas e garantir a segurança dos pacientes, proporcionando uma atendimento mais ágil, criterioso e acolhedor.

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Sobre a Pixeon  

Pixeon é a empresa brasileira com o maior portfólio de softwares para o mercado de saúde. 

Nossas soluções atendem hospitais, clínicas, laboratórios e centros de diagnóstico por imagem, tanto em gestão (HIS, CIS, RIS e LIS), quanto no processo diagnóstico (PACS e Interfaceamento laboratorial), garantindo mais desempenho e gestão de alta performance em instituições de saúde. 

O software HIS/CIS para hospitais e clínicas, Pixeon Smart, é completo e integra toda a instituição em um só sistema, além de ser certificado no mais elevado nível de maturidade digital pela SBIS (Sociedade Brasileira de Informática em Saúde). 

Já são mais de 3 mil clientes no Brasil, Argentina, Uruguai e Colômbia e milhões de pacientes atendidos anualmente por meio das nossas plataformas.  

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Como gerenciar um centro cirúrgico: controle de custos e outros pontos

Sobre a autora

Tatiana é enfermeira, Mestre em Enfermagem e Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina (PEN/UFSC). Sua linha de pesquisa está voltada para a área cirúrgica, enfocando os cuidados preventivos às infecções hospitalares, visando a segurança do paciente.

É apaixonada pela área da saúde e pelos desafios que a profissão lhe trás como o avanço da tecnologia em saúde. Em paralelo adora leituras sobre investimentos e negócios, curte muito práticas físicas e uma boa alimentação.

 

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