Estratégias criativas e parcerias entre clínicas e laboratórios: uma tendência de mercado Roberto Ribeiro da Cruz - CEO da Pixeon - 31 de agosto de 2016 O grupo de países conhecido como BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) tem a previsão de aumentar os gastos com saúde nos próximos 10 anos em 117%. Segundo a Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL), a área de laboratorial cresceu 7% em serviços de complementação diagnóstica no País. Apesar destes números positivos, em 2016, houve um corte de mais de R$ 2,5 bilhões no orçamento para a saúde pública do Brasil. Com um cenário de cortes orçamentários na verba pública, as instituições privadas acabam tentando se sobressair com serviços completos como estratégia de negócio para expansão e crescimento. O paciente tem a demanda de ser atendido com eficiência e prefere instituições que ofereçam diversos exames que ele precisa de uma única vez. A instituição também precisa estar atenta à qualidade que oferece ao médico solicitante, que é quem geralmente recomenda ao paciente uma determinada instituição para a execução de um procedimento. Sabendo disso, muitas instituições criam formas de fidelizar seu público, seja ao aumentar o portfólio de serviços, mantendo-se restrita a uma região, seja com um leque menor e expandindo para várias localidades. Aumentar a amplitude regional é uma estratégia de negócios mais custosa, mas que pode ser uma alternativa, caso a instituição tenha expertise para gestão logística da coleta e transporte de exames e esteja ciente das dificuldades de credenciar convênios em cada região. Muitas vezes, a maneira mais fácil de manter-se competitivo é com parcerias com outras instituições, para aumentar as possibilidades de oferecimento de exames. Cases bem sucedidos entre clínicas podem inspirar o mercado a crescer de forma orgânica e sustentável. Recentemente, um cliente Pixeon, especializado em exames laboratoriais, para focar em sua área de atuação e ainda assim incentivar o crescimento sem grandes investimentos, firmou uma parceria com uma clínica vizinha, especializada em diagnóstico por imagem, que se manteriam em seus respectivos nichos e repassariam ao outro demandas de exames da área que não abarcam. Esse tipo de negócio fortalece a presença de mercado. Outro modelo de negócios bem importante é o de laboratórios que expandem seus serviços para diagnóstico por imagem. Com a entrada de grandes redes na região nordeste, por exemplo, um cliente da área de laboratórios seguiu esta estratégia e adquiriu equipamentos de diagnóstico para se tornar mais competitivo. Há ainda as instituições que fazem questão de trabalhar com nichos específicos. Como um laboratório que trabalha com classes D e E do Rio de Janeiro, que optou por oferecer exames completos de pré-natal e de cuidados com a saúde da mulher para fidelizar este público, com isso, e vem ganhando força no mercado local. Estes modelos de parceria são tendências da área para sobreviver em meio ao mercado competitivo de laboratórios privados, que movimenta, segundo a PwC, receitas globais estimadas de US$20,2 bilhões ao ano. Saiba mais: COMPARTILHE Comentários Os comentários estão desativados.
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