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3 formas de manipular imagens de tomografia

Por Najara dos Anjos em 26 de janeiro de 2022

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A tomografia computadorizada (TC) é uma modalidade de exame semelhante à radiografia — baseada na absorção variável de raios-x pelos tecidos —, mas que nesta modalidade fornece imagens em corte transversal, ou seja, em “fatias” da anatomia, para facilitar a análise pelo médico. Com uso de alguns algoritmos de reconstrução e ferramentas dedicadas, os profissionais podem manipular as imagens de tomografia e definir parâmetros de visualização para emitir diagnósticos e tratamentos mais assertivos.

Neste post, conheça as três formas mais comuns de manipulação de TC que não podem deixar de estar disponíveis no PACS da sua instituição. 

Descubra como tornar o diagnóstico por imagem da sua instituição ainda melhor: 5 recursos para otimizar o trabalho do radiologista

 

Manipulação de imagens de tomografia: mais precisão no diagnóstico por imagem

A TC é um dos exames mais utilizados hoje no diagnóstico por imagem, pois permite que as imagens capturadas sejam segmentadas e manipuladas pelos médicos que, assim, conseguem visualizar mais detalhes e ter mais precisão na análise. Mas isso nem sempre foi possível.

No começo do uso da tomografia, os profissionais possuíam poucos recursos para trabalhar com as imagens adquiridas pelo equipamento de TC, fornecidas apenas num único plano de visualização. A quantidade de imagens também era bem pequena, com pouca qualidade devido à limitação do equipamento. Dessa forma, imagens de exames de coração, por exemplo, eram bastante difíceis de se realizar,  o que dificultava ainda mais o diagnóstico. Mas, com o tempo, a tecnologia dos equipamentos foi evoluindo e hoje é possível adquirir exames em menos tempo, com mais qualidade e menor dose de radiação aplicada ao paciente.

Devido à demanda por imagens mais precisas e que pudessem ser observadas em diversos ângulos, volumes, espessuras ou processamentos especiais, houve também uma evolução no desenvolvimento de softwares de processamento de imagens. Os equipamentos de TC continuam adquirindo imagens num único plano — mas agora em maior quantidade e qualidade de aquisição —, que necessitam de estações de trabalho capazes de reconstruí-las e processá-las de acordo com a necessidade do médico, que passou então a ter liberdade para selecionar a visualização que deseja e manipular o exame com mais propriedade.

Conheça, a seguir, as formas de manipulação mais utilizadas nos centros de diagnóstico por imagem.

 

1. Reconstrução multiplanar (MPR)

A reconstrução multiplanar (MPR) é uma das técnicas mais populares na tomografia. Quando lançada, representou um grande avanço na área, pois permite reconstruir imagens para outro plano de visualização a partir de uma única série. Assim, os profissionais podem analisar o exame em diferentes cortes — coronal, axial e sagital —, mudar ângulos, aplicar filtros de reconstrução  e obter uma observação das estruturas de forma tridimensional.

A MPR geralmente é utilizada em conjunto com a projeção de intensidade máxima ou mínima (MIP/MINIP), uma técnica para aplicar atenuação de intensidade em estruturas com o objetivo de melhorar o diagnóstico. Pequenos vasos, bronquíolos e pontos de contrastes, por exemplo, podem ser realçados a partir do seu uso.

 

2. Reconstrução 3D

A reconstrução 3D é uma técnica que projeta imagens em três dimensões através da aplicação  de um algoritmo que utiliza informações geoespaciais (x, y e z) de cada imagem capturada no exame. Esse método, no entanto, não se limita a projeções em diferentes níveis, permitindo também a análise volumétrica. Dessa forma, é possível reconstruir — a partir de um único bloco de imagens —, diferentes filamentos de um mesmo órgão, então dispostos em lâminas. O médico pode visualizar apenas sua área de interesse e remover da imagem o que não é necessário, como os ossos, por exemplo.

Com uso da reconstrução 3D, os profissionais conseguem ver microfissuras com facilidade, assim como partes moles de órgãos internos, situações que seriam mais difíceis de serem analisadas em outras formas de manipulação de imagens de tomografia. Trata-se, aliás, de um método bastante utilizado pelas instituições no planejamento cirúrgico, além de permitir a impressão 3D de produtos médicos, como próteses dentárias. 

Entenda o impacto da Inteligência Artificial na radiologia >> Diagnóstico por Imagem: como a IA auxilia os radiologistas?

 

3. Curved Planar Reformation (CPR)

CPR é uma técnica semelhante a MPR, porém com foco na análise de vasos. Estruturas vasculares de pequenos diâmetros, por exemplo, podem ser facilmente visualizadas pelos médicos. Isso porque toda a estrutura tubular capturada na TC é exibida numa única imagem e o profissional pode marcar pontos para planificar os vasos. Assim, anormalidades vasculares — como estenoses, aneurismas e calcificações do vão — são melhor investigadas em detalhe.

O método CPR também permite que o profissional rotacione o eixo central de um plano para gerar um novo conjunto de imagens para ser interpretado. Uma visualização abrangente de todo o lúmen vascular e uma imagem representativa é importante para fornecer um laudo mais assertivo.

MPR, Reconstrução 3D e CPR são apenas alguns dos métodos de processamentos de imagem disponíveis no mercado, mas são responsáveis por atender grande parte das demandas dos radiologistas. Implantar, portanto, um PACS robusto e que forneça todos esses métodos é fundamental para as instituições aumentarem a produtividade e, principalmente, a qualidade dos seus diagnósticos.

Conheça os diferenciais do PACS da Pixeon e as experiências de nossos clientes com essa solução. Baixe o material: Inovações nos laudos radiológicos com o PACS da Pixeon.

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Sobre a Pixeon  

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Nossas soluções atendem hospitais, clínicas, laboratórios e centros de diagnóstico por imagem, tanto em gestão (HIS, CIS, RIS e LIS), quanto no processo diagnóstico (PACS e Interfaceamento laboratorial), garantindo mais desempenho e gestão de alta performance em instituições de saúde. 

Nosso PACS Pixeon Aurora foi premiado três vezes pela Klas Research, e o nosso sistema de gestão para medicina diagnóstica, Pixeon Korus, atende quase 2 milhões de pacientes e processa mais de 9 milhões de exames anualmente.

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3 formas de manipular imagens de tomografiaSobre o autor

Najara Anjos atualmente é Product Owner de PACS na Pixeon. Está na companhia desde 2010, quando iniciou como Application dos produtos PACS. Tecnóloga em Radiologia com especialização em informática em saúde, aprendeu a amar a área da tecnologia pelo que ela pode contribuir para o bem-estar das pessoas. Adora estar na estrada, não dispensa um café e acredita no poder da empatia.

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