COMPARTILHE
  • Linkedin
  • Facebook
  • Twitter
  • Google Plus

Protocolo de Manchester: como fazer e qual sua importância

Por Equipe Pixeon em 29 de dezembro de 2022

O Protocolo de Manchester é um método de triagem testado cientificamente. Desenvolvido na Inglaterra na década de 1990 – daí o nome Manchester – esse processo de triagem logo foi se espalhando pelo mundo devido à sua importância para uma gestão hospitalar humanizada, ágil e eficiente.

Trata-se, portanto, de um protocolo essencial para gerenciar os processos internos com qualidade, colaborando também para a promoção da saúde e bem-estar dos pacientes em larga escala. Quer entender melhor como funciona? Continue a leitura e saiba o que a sua instituição precisa fazer para aplicar o Protocolo de Manchester.

protocolo de Manchester, Protocolo de Manchester: como fazer e qual sua importância

O que é protocolo de Manchester?

O Protocolo de Manchester é hoje em dia o principal método de triagem utilizado nas instituições de saúde. Sua metodologia é bem simples: por meio de um esquema de cores, define-se o grau de prioridade dos atendimentos com base nos sinais vitais dos pacientes e nos sintomas de seu quadro clínico quando ele chega ao hospital.

Vale lembrar ainda que a aplicação do Protocolo de Manchester não resulta no diagnóstico dos pacientes. O método faz apenas a triagem dos quadros. A classificação da gravidade dos casos se estabelece por cinco cores, da seguinte maneira:

 

Vermelho

Sinaliza os casos de urgência máxima, nos quais existe risco de morte. Nessas situações, o atendimento deve ser imediato. Alguns exemplos incluem:

  • Parada cardiorrespiratória;
  • Crises convulsivas;
  • Queimaduras graves;
  • Traumatismos.

 

Laranja

Sinaliza os quadros graves, porém com um grau de urgência menor em comparação à categoria vermelha. O tempo máximo de tolerância para o atendimento é de dez minutos. Alguns exemplos incluem:

  • Suspeitas de AVC e infarto;
  • Cefaleia intensa e de progressão acelerada;
  • Arritmia cardíaca sem sinais de instabilidade;
  • Dores severas.

Amarelo

Sinaliza casos de gravidade moderada. Embora os pacientes dessa categoria demandem uma avaliação clínica mais detalhada, eles estão em condição de aguardar um tempo maior para o atendimento. O limite definido pelo Protocolo de Manchester é de até 50 minutos. Alguns exemplos incluem:

  • Sinais vitais instáveis;
  • Hemorragias moderadas;
  • Picos de hipertensão arterial;
  • Desmaios.

 

Verde

Sinaliza casos menos graves, que não demandam atendimento de urgência. O tempo de espera definido pelo protocolo pode chegar ao limite de duas horas. Em algumas situações, os pacientes poderão ser encaminhados para outras unidades de saúde de modo a evitar superlotação e a otimizar os atendimentos. Alguns exemplos incluem:

  • Febre (com sinais vitais regulares);
  • Hemorragias controladas;
  • Dores leves;
  • Viroses.

Azul

Sinaliza os quadros clínicos mais simples, que não apresentam risco para a saúde do paciente. Conforme o protocolo, o limite de espera tolerável pode chegar a quatro horas. Alguns exemplos incluem:

  • Dores crônicas diagnosticadas;
  • Aplicação de medicação com receituário;
  • Substituição de sondas ou curativos.

 

Entre as vantagens gerais da aplicação do Protocolo de Manchester, destacamos:

  • Redução nos índices de óbitos;
  • Prevenção do agravamento dos quadros clínicos;
  • Mais satisfação e bem-estar para os pacientes;
  • Alinhamento e produtividade dos profissionais de saúde;
  • Agilidade nos encaminhamos e tratativas;
  • Diminuição das filas e da superlotação;
  • Eficiência e controle na gestão clínica.

 

Falando em gestão clínica, você já conhece a tendência do paperless na saúde? Entenda como as tecnologias estão substituindo a papelada e auxiliando o gestor na redução de custos hospitalares!

 

Como implementar o protocolo de Manchester

Fazer um bom treinamento das equipes e contar com os equipamentos necessários são os passos mais importantes para aplicar o Protocolo de Manchester na instituição. No momento da triagem, os profissionais precisam ter em mãos aparelhos como medidor de frequência cardíaca, estetoscópio, termômetro e oxímetro.

Além disso, as equipes devem dispor de um estoque completo dos materiais gráficos que vão sinalizar a gravidade dos casos, como pulseiras e adesivos com as cores do protocolo.

Também é fundamental que os colaboradores contem com ferramentas digitais que registrem de forma automatizada os dados coletados durante a triagem, a exemplo da frequência cardíaca e da pressão arterial.

O trabalho com os prontuários eletrônicos é outro ponto-chave nesse percurso, pois permite que os registros de cada paciente sejam direcionados para o sistema em tempo recorde e sem o risco de falhas humanas.

Todos esses recursos trazidos pela transformação digital contribuem para a agilidade nos encaminhamentos e para a eficiência nos diagnósticos, resultando assim em processos hospitalares mais satisfatórios, acolhedores e humanizados.

Para saber mais sobre digitalização em processos hospitalares, baixe nosso e-book sobre a Era da Saúde 5.0 e veja quais são as tecnologias indispensáveis nesse contexto!

Protocolo de Manchester: como fazer e qual sua importância

COMPARTILHE
  • Linkedin
  • Facebook
  • Twitter
  • Google Plus

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *