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Quais são os maiores desafios na administração de clínicas e como enfrentá-los?

Por Werber Leite (Pixeon) em 30 de janeiro de 2018

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A administração de clínicas têm dois tipos de desafios: os que são bastante comuns e se repetem até mesmo em outros segmentos e os que nem sempre são tão visíveis aos gestores. No último caso, são gargalos e oportunidades que precisam de conhecimento e preparação para que sejam superados ou aproveitados. Por isso, a administração de clínicas é um tema que deve ser estudado constantemente. Cada dia, há um novo aspecto que pode ser aprendido e incorporado pelas instituições de saúde.

 

Qual a principal diferença entre a administração de clínicas de médio e grande porte, por exemplo? Basicamente, está no volume maior dos fatores-chave que devem ser apurados. Todos os gestores da área da saúde possuem duas funções primordiais: aquele que está relacionada diretamente com a produção e outra que envolve a área de backoffice, onde entram os numerários, financeiro, fiscal, entre outros.

 

Administração de clínicas: humanização dos processos

 

Quando se fala em produção dentro da administração de clínicas, uma das principais vertentes diz respeito aos processos mais humanizados. O que isso quer dizer? Os profissionais passaram muito tempo buscando tecnologia para um atendimento eficiente, mas que não é personalizado. O resultado é o afastamento natural entre o paciente e o médico.

 

Não são raros os relatos em que as pessoas fornecem informações e o médico se mantém concentrado no computador, anotando e inserindo dados em programas. Não existe uma conexão mais forte, o que seria um olhar diretamente entre ambos, buscando o que o paciente tem e que possa não estar sendo dito. Por essa razão, no que é considerado produção dentro da administração de clínicas, está se procurando processos mais voltados para a humanização. O que começa, inclusive, antes da recepção.

 

A assistência ao paciente e familiares passa a ser uma das prioridades da administração de clínicas. É uma mudança que tem início desde uma agendamento facilitado até uma recepção mais atenta. São novos pontos de atenção que são alcançados por meio dos recursos disponibilizados por tecnologias especializadas. Um exemplo é a possibilidade de uma recepção mais dinâmica, em que o paciente é atendido rapidamente, garantindo mais facilidades e mantendo a qualidade, mas com o diferencial de um acolhimento mais humano.

 

No que se refere à humanização na administração de clínicas, há o uso da tecnologia aliado com uma mudança comportamental. Hoje, as pessoas querem ser atendidas no horário, um agendamento sem precisar ligar, utilização de mais recursos mobile, etc. Porém, ao chegar no local, não irão ficar satisfeitos com um atendimentos por uma máquina, mas sim com pessoas que já sabem o que cada um precisa por meio das informações recolhidas pela tecnologia. Dessa forma, se consegue oferecer um atendimento personalizado.

 

Os 3 pilares da administração de clínicas

 

Não só a produção, mas sua integração com o backoffice precisam ser previstas pelos gestores. Para facilitar a conexão entre as melhorias e gargalos e de ambos, existem três pilares da administração de clínicas: planejamento, controle e organização. Para maximizar receitas, é preciso fazer o paciente voltar mais vezes com outras solicitações e satisfeito com o atendimento a última demanda e atender em volume maior. Com isso, é mais provável uma boa negociação com operadoras de convênio, adequando para valores mais compatíveis com o que está sendo oferecido.

 

No cenário de negociação com operadoras na administração de clínicas, é fundamental um planejamento por parte dos gestores de saúde. Se for realizar um investimento inicial, precisará organizar e controlar todos os pormenores para que exista uma maximização de receita ou controle de gastos. É um processo que irá culminar num acordo viável ou não no final.

 

É aqui que entram perguntas como: há demanda suficiente? As operadoras vão pagar o necessário para investir em mais tecnologia, infra, equipe, etc.? A recomendação é sempre estar munido de informações e estudos prévio da demanda, do ponto de equilíbrio, do retorno financeiro, etc. O planejamento, a organização e o controle estarão em todas as partes de forma cíclica quer no processo decisório, quer na operacionalização dos processo.

 

A administração de clínicas deve ter um bom planejamento quando pensar em investimento, deverá organizar e controlar o que for possível, para que exista um retorno maior ou uma redução no processo. Um exemplo é quando um procedimento que é realizado em uma hora, reduz seu tempo sem prejudicar qualidade. O que abre mais agenda e espaço para atendimentos.

 

Estar ancorado nos três pilares faz com que a administração de clínicas seja mais eficiente, tenha um padrão. Para tanto, é primordial conhecer mercado, tecnologias, ter equipes administrativas e de outras áreas capacitadas e tomar decisões inovadoras em cima de todo o planejamento, controle e organização.

 

Você identifica mais desafios na administração de clínicas ou possui alguma dúvida sobre o tema? Deixe um comentário abaixo para nossos especialistas!

 

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